"...who'd have known, when you flash upon my phone i no longer feel alone"

- Lily Allen

BitchyList

domingo, 29 de abril de 2007

Noob Night

Então, estou de volta a Conquista para o fim de semana.

Três palavras-chaves para a situação da minha mente: buro, noob, revival.

Saí com a galere e acabamos fazendo nada porém tudo. Muitos cigarros, coca-cola, risos e a nada melhor como desabar numa festa de horível de velhos e ainda por cima calsar muito! Falando sério, sinto falta daqui. Noites noobs são noobs, porém divertidas e meu blasé-ismo apenas dis nem li. Revival será algo que não poderei exatamente explicar e buro é por causa do revival.
Truth be told: I really miss it here.
[Musique: This Month, Day 10 - Cansei De Ser Sexy]

quarta-feira, 25 de abril de 2007

A História de Isobel

Parte 1: Comportamento Humano
No breu da floresta brilhou a menor das faíscas. Deixe-me falar-lhes sobre faíscas. São raras as pessoas que realmente prestam atenção na magnitude dessas coisinhas; soa até como um oximoro, magnitude e faíscas, mas estas possuem um potencial que poucos se dão conta, ignorando que basta uma mínima faísca para explodir um galão de gasolina. Portanto, quando esta nasceu no ponto mais distante e hostil da floresta ninguém prestou atenção. Na verdade ninguém se deu conta da existência dela durante muito tempo.
A pequena faísca, apesar de se deparar sozinha no meio da mata, não se sentiu nem um pouco assustada com as gigantescas árvores e criaturas que habitavam com ela aquele ambiente. Honestamente, a faísca era jovem demais para saber o que era medo. Ela era como uma tabula rasa ainda esperando ser escavada e preenchida. Como eu disse, faíscas são pequenas e aparentemente insignificantes, mas esses conceitos são humanos e para esta faísca não havia problema algum em ser um quase nada na gigantesca floresta. Podemos dizer que a frase "ignorância é felicidade" funcionava em essência para a faísca, cuja única certeza contida na mente era o seu nome. Tal conhecimento era para ela o único mistério; no momento em que surgiu essa era a única coisa em sua mente e obviamente ela não fazia idéia do porquê seu nome era Isobel.
Por instinto ela simplesmente começou a caminhar, flanar por aquele universo que era seu lar. Isobel desconhecia o conceito de lar como nós o definimos, porém havia nela a sensação de que aquele espaço inteiro era seu, ao mesmo tempo em que a grandeza do local também a fazia pensar que, por contrário, era ele quem a possuía. Sentia como seu dever explorar e conhecer o âmago daquele grande parente desconhecido, entender suas nuances e vastas cadeias, até mesmo como uma questão de sobrevivência. Um dia enquanto caminhava por um lugar até então nunca visto, a minúscula centelha se deparou com uma claridade que ofuscava sua vista; ela percebeu também que nesse local os animais passavam por ela como se não a vissem, coisa que só acontecia nas trevas com alguns insetos, como traças e mariposas.
Isobel então vivia na floresta e com o passar dos anos ela a conhecia muito bem. Sabia a finalidade das ervas, o funcionamento das cadeias alimentares e das leis da natureza, o ciclo das águas. Sabia a língua de todos os animais com os quais convivia; eles foram responsáveis por muito do conhecimento que ela adquiriu. Por eles tomou notícia das mudanças bruscas que aconteciam na floresta e de um grupo de seres, que segundo os ursos, eram menores que eles ["e os ursos são os maiores animais que conheço”], porém comportavam-se como maiores que todo mundo, maiores até que a floresta. Eles também a contaram que esses seres, chamados humanos, viviam longe, bem depois das orlas da mata, mas que vinham aproximando-se numa velocidade incrível. Uma lagarta contou-lhe um dia que um desses humanos chegou a uma clareira e se apoderou dela como se nada ou ninguém estivesse antes por ali. ["Da maneira mais ridícula e insensata ele derrubou algumas árvores, inclusive moradias de algumas amigas minhas, que por pouco não morreram. Inclusive uma delas está morando comigo em minha folha e por Deus, Isobel, como ela come! Daí o humano construiu com as árvores uma caverna engraçada e mora lá desde então."] Aquela história assustou Isobel por um momento, contudo, com sua mentalidade de criança, ela não se preocupou muito. A floresta era grande demais e duvidava que um dia chegasse a encontrar esse tal humano. Mais tarde, um porco-espinho contou-lhe que o tal humano fora finalmente devorado por um urso, "depois que este encontrou aquele apontando uma vara que brilhava à luz e que fazia um estrondo horrivelmente ensurdecedor para um alce."
Chocada, Isobel percebeu que no fundo estava um pouco decepcionada porque não chegaria a conhecer aquele humano. No auge dos seus seis anos ela conhecia bastante a floresta e mesmo que a cada dia ela se surpreendesse com a mata ["um dia enquanto procurava ervas para um chá, me deparei com uma flor que nunca tinha visto antes. Era linda!!" - disse um dia a uma aranha com quem encontrara numa de suas andanças], a presença daquele tal ser humano que morava numa caverna de madeira fascinava-lhe e instigava uma coisa altamente comum e usual dentre os seres de sua idade: a curiosidade.
Semanas e meses depois, mais especificamente no dia em que faria sete anos que havia surgido no seio escuro da floresta, ela se deparou com uma clareira próxima à saída da mata. Como era seu sétimo aniversário, Isobel decidiu perambular por lugares onde ela com certeza nunca fora e de repente deparou-se com a dita clareira. E ali ela embasbacada encontrou a construção "engraçada" da qual a lagarta contara-lhe há quase um ano. Algo dentro dela entrou em erupção; um excitamento e um fogo que ela, não sabia dizer como, sentia-se maior que seu próprio corpo. A pequena, porém não mais tanto, faísca controlou aquele sentimento, mas não a sua vontade de dar um passo à frente e adentrar aquela caverna artificial.
Isobel não saberia descrever a sua emoção ao entrar naquele lugar. Era um misto da já comentada excitação com certo medo, combinados a uma ponta de tristeza. Por que tristeza, você deve se perguntar; como disse, nem Isobel saberia explicar ao certo, mas era certo até para ela que no momento em que ela entrou e fechou a porta atrás dela, sua vida mudaria para sempre e a tristeza bateu-lhe ao instantaneamente pensar na floresta.
Ela nunca mais saiu dali, a não ser para buscar comida e ervas nos arredores da cabana. Os animais até comentaram sua repentina ausência logo no dia de seu aniversário, alguns com um pouco de desdém, outros com sincera saudade, mas Isobel estava imersa e fascinada com aquele novo e pequeno universo que encontrara. Alguns animais a visitavam, geralmente traças e mariposas, ou ocasionais aranhas. Sempre que tais visitas ocorriam, ela conversava com eles como se nunca houvesse deixado seu convívio; e se divertia contando as coisas que vinha descobrindo sobre os humanos, com os objetos que encontrava na caverna. Alguns ouviam maravilhados, outros assustados e outros ainda com desdém natural de animais de sangue frio. Isobel contava-lhes sobre objetos de diversos tamanhos, repletos de folhas "um tanto porosas com símbolos inscritos."
Certa noite Isobel fitou mais uma vez uma interessante caixa de um material que ela não sabia identificar e que possuía duas longas antenas no topo. Desde que chegara ali aquela caixa causava-lhe espanto e por isso sua curiosidade em relação a ela era quase insuportável. Nessa noite ela simplesmente resolveu chutar o medo dentro dela e apertou um círculo que havia no canto direito da caixa. E como num passe de mágica a caixa se acendeu e uma infinidade de luzes, cores e sons foram transmitidos por ela. Isobel não sabia nem como reagir àquilo, ficou lá parada e boquiaberta em frente à caixa. Passado o estranhamento ela observou que as imagens mostradas pela caixa eram de seres bem parecidos com a descrição que os animais deram sobre os humanos. Ela passou a assistir àquela caixa diariamente, parando apenar para comer. De repente se viu falando como aqueles humanos na caixa, "finalmente aprendi a língua deles" ela pensava, e com o tempo aprendeu também a desvendar os símbolos escritos naqueles objetos, os quais ela descobriu que se chamavam livros.
Os livros, assim como a caixa, falavam basicamente dos humanos. As palavras engrandesciam-lhe e a preenchiam de conhecimento sobre aqueles seres tão estranhos: ora mal-humorados e de repente violentamente felizes. Na caixa, via seqüência de imagens que pareciam com os livros, porém eram chamadas de filmes; inclusive certa noite viu um que tinha mesmo nome e trama de um dos livros que lera. Eles falavam sobre uma mulher fascinante que morava no sul de um país e que enquanto acontecia uma guerra, ela perdia sua fortuna e depois a recuperava de forma triunfal. Isobel sentiu uma vontade de ser como aquela mulher, porém não queria enfrentar uma guerra. Fora a coisa mais assustadora que vira.
Assim como em alguns poucos livros da caverna, a caixa às vezes falava da floresta e dos animais. De maneiras bem estranhas e preconceituosas, ora altamente equivocadas, segundo Isobel e seu conhecimento. Havia até imagens, chamadas de cartoons, em que os animais falavam e se comportavam como os humanos; posteriormente ela percebeu que eles utilizavam animais com aquelas características para simplesmente falar deles mesmos. Aquele auto-centrismo, de alguma forma, a fascinava. "Como eles conseguem ser tão absorvidos neles mesmos com esse mundo enorme aí fora?", disse ela um dia para uma pequena serpente que a visitava. Esta a fitou com seus olhos de maneira bem entediada e misteriosa e disse "olha quem está falando! Você, desde que entrou aqui, está cada vez mais parecida com esses seres de que tanto fala."
As palavras daquele réptil atingiram-na como se ele a tivesse picado. Irritada, Isobel voltou para seus afazeres na caverna de madeira, mas aquela fala penetrava em suas veias como veneno. Ao cair da noite ela acendeu uma lâmpada e ao estender os braços para pôr a bacia d'água sobre a mesa, ela tomou um susto. Seus braços e mãos estavam iguais aos dos humanos na caixa! Ela aproximou-se da lâmpada que refletia sua luz na água e seu susto foi ainda maior ao ver que seu rosto também era idêntico ao dos humanos. Seria o veneno da serpente o causador daquela metamorfose? Ou seria ele, na verdade, um despertador? Será que ela sempre fora humana e só agora percebia?
Mas antes que chegasse a um quilômetro das respostas, sua atenção foi desviada para uma traça que de encontro à luz da lâmpada se debatia desesperadamente. Isobel começou a gritar com o inseto para que ele se desviasse da luz; tinha uma simpatia pelas traças, suas visitas mais constantes, e aquela parecia fadada à morte, pois não a parecia entender. Isobel então percebeu que ralhava contra a traça na língua dos humanos e ao esforçar sua mente para lembrar a língua daquele bicho, ela frustrava-se no branco do esquecimento. Até que a traça queimou-se na morte e caiu na bacia d'água. Isobel, estressada e triste, aproximou-se mais uma vez da água, fitando seu rosto refletido sob a traça morta.
Cansada ela retirou-se para sua cama e dormiu. Caiu num sono profundo e assustador; sonhou que foi comida por um urso e que agora morava em seu estômago. De repente ela foi acordada por um barulho estranho, que na verdade soava como uma cornucópia de sons. Ela levantou-se lentamente da cama e foi direto para a bacia sobre a mesa. A traça já não estava mais lá. Encucada ela aproximou-se e viu que sua imagem refletida era diferente da que vira na noite anterior! Olhou para suas mãos e braços e viu que eles cresceram. Olhou-se mais uma vez no espelho d'água e notou que seus cabelos também estavam enormes. Ela correu para um calendário pendurado na parede e constatou que anos se sucederam. Ela dormira com doze anos e acordara com dezesseis! A faísca explodiu-se numa chama.

[Musique: Human Behavior - Björk]

terça-feira, 24 de abril de 2007

Percebendo Woody Allen

Enquanto via Scoop, domingo passado, não me veio logo à mente o quanto eu amava Allen. Agora me dou conta disso e acredito que já vi o bastante [Annie Hall, Mighty Afrodite, Everyone Says I Love You, Match Point e "Scoop"] para elevá-lo ao posto de meu diretor favorito. Estou bem ciente de que ainda há muito a ser assistido, mas Scoop [ao qual alguns disseram ser descartável em sua carreira] me fiz rir de uma maneira que eu não conseguia há um bom tempo no cinema.
Sua presença é tão formidável [roubando cada cena em que ele aparece] que nos faz ter saudades dele, mesmo quando o resto do elenco é tão maravilhoso quanto. Ele representa o mágico Splendini e agora percebo como o papel combina perfeitamente com Allen.
Quando assisti "Todos Dizem Eu Te Amo", todas as sequencias se não me fizeram morrer de rir, me deram gigantes e bobos sorrisos. E ao fim, como se não fosse o bastante, o homem faz Goldie Hawn flutuar enquanto dança! Pura magia cinemática!! Em "Noivo Neurótico, Noiva Nervosa" [Annie Hall] me deliciei com aquelas cenas que já tinha visto várias vezes antes em outros filmes e até mesmo novelas, compreendendo que estava lidando com um ícone da cultura pop ainda recente e vívido. "Poderosa Afrodite", inspirado no teatro grego, me deu orgasmos num momento da vida em que estudava tal gênero literário. E em "Match Point" ele foi capaz de transformar Scarlett Johansson numa mulher ainda mais desejável, como se ela já não fosse o bastante.
A realidade em suas personagens é tão adorável e tangível; talvez porque ele se ligue no aspecto psicótico do comportamento humano e o trate com tão refinado e inteligente humor negro; talvez porque seus auter-egos auto-depreciativos são encantadores por essência; o negócio é o seguinte: quanto mais fodido for a personagem, mais próximo de nós ela parece ser. A química de Allen e Johansson em "Scoop" é deliciosa; eles parecem o mais natural que você pode ter num filme, nos dando a impressão de que na maior parte do tempo ele não estão fazendo nada. Talvez seja por isso que todos querem trabalhar com ele; deve ser bem desafiador parecer tão relaxado.
Quanto a mim, apenas desejo ser um quarto do gênio que ele é. Pretencioso? Talvez. Mas um menine não pode sonhar?
[Musique: A Good Thing - Saint Etienne]

domingo, 22 de abril de 2007

Marie Antoinette!!!

Ao sair da sala de cinema, que me faz me sentir como numa masmorra, do museu geológico eu corri para o banheiro. Minha bexiga gritava por atenção há quase uma hora e meus pensamentos estavam em polvorosa por causa de seus chiliques. No banheiro, uma criatura diz: "não sei se gostei muito; não me senti muito dentro da época; pensei que ia mostrar mais da Revolução Francesa." Se ele estivesse dentro do privado ele veria minha cara de "buro" para ele.
Sofia Coppola causou bastante ano passado com sua cine-biografia da famosa rainha francesa Maria Antonieta; ela foi vaiada em Cannes [público bem estranho, venhamos e convenhamos], dividiu a crítica no mundo todo por um bom tempo e no público geral criou-se um certo ódio contra a mulher. Então voltando à criatura do banheiro, eu não posso dizer que não esperava tal reação; a sala - repleta de adultos de trinta, alguns sexagenários e outros em seus vintes - não parecia tão excitada quanto eu ao fim da sessão. Quando o cara do banheiro disse aquilo um clique me veio à mente e eu não resisti em dizer "talvez porque esse filme é sobre Maria Antonieta e não a Revolução Francesa."
Agora há pouco, enquanto teclava com meu pai sobre a infame rainha, me toquei que muito se conhece de Antonieta pela história contada pelos vencedores, os revolucionários [cita-se a famosa e blasé frase dos brioches]. O filme de Coppola, como o cinema em si, não está preocupado em educar sobre parte da história francesa. Durante as duas horas do filme mergulhamos no universo daquela jovem austríaca, a qual ao chegar em Versalhes passou boa parte do tempo enfrentando calada os ridículos protocolos e as fofocas da nobreza francesa. Até o momento em que se tornou rainha e finalmente se encaixou, porém não como se espera: Maria Antonieta - segundo Sofia Coppola - reinventou a corte de Versalhes.
Como uma jovem imersa naquela chatisse nobre, ela apenas procurou se divertir. Ao assistir o filme de Sofia eu não conseguia deixar de me maravilhar com seus anacronismos. Desde a deliciosa trilha sonora a uma das seqüências mais esperadas por mim: uma série de vestidos e sapatos maravilhosos é desfilada, até que de repente, quase que imperceptível, me aparece um lindo e azul par de Converse All Stars! Minha risada ecoou pela sala em silêncio, provavelmente ignorante ao anacronismo, ou à genialidade dele.
A frivolidade foi o único subterfúgio que Antonieta encontrou para se manter ocupada numa nobreza que muito pouco se importava com o resto da população da França. Porém, essa não é a intenção desse filme. Apesar de estarmos em perfeita sintonia com a mente e o humor da heroína [quando ela está em êxtase, também estamos, quando ela está entediada, também estamos], não dá para se sentir em momento algum impelido a jugá-la, a julgar suas escolhas e atitudes, baseados nos fatos históricos que conhecemos. Desculpando-me pela franqueza, imbecil daquele que buscou precisão histórica nesse filme. Aliás, imbecil daquele que busca precisão histórica em qualquer filme; você pode até se esbarrar com algumas, mas no momento em que o cinema virar uma palestra de História eu simplesmente deixo de ver filmes.
Esse foi um dos filmes do ano passado que mais esperei. Foram meses tediosos de espera, sendo no meio tempo apenas entretido por uma divindade adoravelmente sádica e uma forte cozinheira assumbrada por sua mãe [houve também a mulher à frente de seu tempo, porém ela não era exatamente do ano passado]; quando o filme finalmente estreiou no Brasil, em março, tive que esperar mais uma eternidade até essa semana e o filme, mais uma vez, firmou o lugar de Sofia Coppola em meu altar.
[Musique: Ceremony - New Order]

Flashbacks

Bem, uma das minhas maiores resistências em criar esse blog era a mais pura preguiça que eu tinha de escrever as coisas duas vezes. Porém, quero deixar de ser preguiçoso [pfff].
Aqui em CADF eu vou às vezes postar traduções que de posts dos Life's A Bitch e que eu considere interessante, o post abaixo mesmo é um exemplo; originalmente postado no LAB fiz a versão para cá e como ainda há vários posts que eu gostaria de reprisar, CADF terá alguns flashbacks.
Hmm... that's all.
Begosleiamecomentem.
[Musique: Take Me Home (A Girl Like Me) - Sophie Ellis-Bextor]

The Soundtrack Of My Biopic: Cigarettes And Dance Floors

PERGUNTA: Se sua vida é um filme, qual é a trilha sonora?
Regras:
1. Abra iTunes (ou qualquer coisa que você tenha)
2. Coloque em shuffle e aperte play
3. Para cada pergunta, digite a música que tocar
4. Invente um título e escolha o elenco
Cigarettes And Dance Floors
Obviamente, será um musical.
Elenco:
Jamie Bell como Eu
Lou Taylor Pucci como Mr. Hottie
James McAvoy como The Ho
Lindsay Lohan como Alais
Keira Knightley como Nina
apresentando: Nicole Kidman como Mãe e Hugh Jackman como Pai
um filme de Julie Taymor
Abertura (e menu do DVD): "Only Love Can Break Your Heart" por Saint Etienne
Bem, parfait! Ótima canção para começar o film: batida genial com synths animadores e letra adorável; alegre o bastante para fazer o povo se ligar no filme e cantar junto. Além do mais, é bem a minha cara, "only love can break your heart" de fato, e todas as implicações que vêm junto. E: número de abertura com Kidman e Jackman! *cums*
Acordando: "Thief Of Hearts" por Madonna
LOL! Talvez seja um filme de vingança em que fatiarei algum desgraçado ladrão de namorados disfarçado de amigo. Nah... será Lucas cantando na frente do espelho com sua dose diária de auto-depreciação.
1º Dia de Aula: "Physical Attraction" por Madonna
Aww... já até vejo a cena: garoto [Me] encontra [Mr. Hottie] na escola e eles paqueram descarademente enquanto cantam a música. "You say you wanna stay the night/But you'll leave me tomorrow, I don't care." E claro calro, considerando que o filme será sobre mim, nos esconderemos atrás de algum arbusto ou whatever e transaremos até o fim da música.
Se Apaixonando: "Garden In The Rain" por Diana Krall
Daí percebemos que há mais entre nós que atração física e teremos uma boa e fofa conversa no caminho de casa [sim, ele mora logo alí]. Bem New York, bem romantico. "Surely here was charm beyond/Compare to view/Maybe it was just that/I was there with you" Lover-ly!
Briga: "Temptation" por New Order
Otemo! Melodia genial com letra obscura. "Each way I turn, I know I'll always try/To break this circle that's been placed around me." Claramente será uma briga fina, porém como tudo em minha vida acabará na pista de dança.
Separação: "The Rubber Room" por Porter Wagoner
Primeira canção realmente melancólica do filme. Estou obviamente ferido e quero um momento sozinho; Mr. Hottie também... a gente se amava okay!! Mas claro, ele traiu. [Hey, é meu filme, eu sou o moço bom!]
Formatura: "Love Don't Live Here Anymore" por Madonna
LOL! Oookay... balada causante, porém estou de coração partido.
Nota: não contrate Windows Media Player para escolher as músicas de seu filme.
Vida: "Alarm Call" por Björk
E de volta ao dance floor! A vida continua e supero mais uma obsessão. Canção bem par-cima com letra otimista e des-auto-centralizada. Ótima para o momento small-guy/big-dreams.
Surto Mental: "William, It Was Really Nothing" por The Smiths
Ooookay... digamos que William é o amigo imaginário que o Ho vive dizendo que eu tenho. Porém essa música é lidna e poderia caber na cena já que é um surto, talvez não tenha mesmo que fazer sentido.
Intervalo Instrumental (2): "Murder On A Dance Floor" por Sophie Ellis-Bextor; "Cherish" por Madonna
Ha! Filme de dance floor, canção de dance floor! Perfecto!
Lola, Rocco e Dave ficarão ainda mais ricos devido aos royalties que o estúdio terá que pagar para esse filme poder se lançado. Porém, essa música é uma delícia... talvez as coisas melhorem para o heróis na segunda parte do filme.
Dirigindo: "The Loco-Motion" por Kylie Minogue
Ohh yeees! Depois da rehab decido pôr a vida nos trilhos. Canção mais alegre que essa? "It even makes you happy when you're feeling blue." Nah...
Flashback: "They Can't Take That Away From Me" por Ella Fitzgerald and Louis Armstrong
Enquanto caminho pelas charmosas ruas de New York depois de mais uma teste de cena malsucedido, eu esbarro em Mr. Hottie! E D-us, ele ainda está gato... e solteiro!! Sentamos para uma café [ele paga claro, estou quebrado] e daí vem o flashback.
Casamento: "Alfie" por Lily Allen
Ótima canção para o casamento de Ho! Engraçada e jovial.
Nascimento do Bebê: "Miedo" por Belanova
Nascimento do Bebê!! Sim sim medo mesmo!! Bebê de quem não faço idéia, eu e Mr. Hottie acabamos de voltar, não é tempo para adoção... talvez seja de Alais.
Batalha Final: "The Night We Called It A Day" por Diana Krall
Uhh... really dude! Não contrate WMP!! Seja lá o que essa cena for no filme, não acho que essa música combinará. Lol.
Morte: "Impressive Instant" por Madonna
Seja lá quem morrer, é alguém que ninguém gosta então a gente comemora!! "I'm in a traaaance..." Talvez seja o bebê... brinks!
Funeral: "[Somewhere] Over The Rainbow" por Kylie Minogue
Desde que ninguém se importou com a pessoa que morreu antes, aqui cantamos no funeral de alguém importante, o qual claro, morreu na pista de dança. Pora, talvez seja eu... será o funeral mais gay, mas tudo bem.
Créditos Finais: "Put Yourself In My Place" por Kylie Minogue
Awww... luved it luved it! Seria um fim bem dramático, portanto uma canção bem drama-queen.
Créditos Finais (secundária): "Burned" por Hilary Duff
Uhh... digamos que enquanto o filme era produzido ela estava apodrecida e esquecida, louca por um grande retorno; então ela implorou a [aka transou com] alguém do estúdio para enfiar essa música em algum lugar. A música é boazinha até.
Passo a corrente para minhas co-estrelas: The Ho, Alais e Nina. [Pessoas as quais vocês devem conhecer, pois serão citadas aqui milhares de vezes.]

sábado, 21 de abril de 2007

Life In Portuguese

Está na hora de Lucas assumir que também existe sass e sarcasmo em português.
Vem vem vem para minha nova jornada jonesiana luso-ligüística, regada a alechat e bitchiness - porque essa maravilha não dá pra traduzir.
[Musique: Dreamsome - Shelby Lynne]