Depois que assisti ao filme Jules e Jim, do magnânimo François Truffaut, passei a pensar com mais afinco sobre relacionamentos amorosos e como nossas concepções são sempre tão lotadas de idéias incutidas no discusso geral desde que tomamos interesse pelo conhecimento.
Eu sou uma pessoa que nunca tive um relacionamento amoroso real que durasse mais que uma semana, ou que eu apenas achasse que fosse um. Então o que eu poderia dizer sobre relacionamentos? Falo deles na bela e cínica posição de observador; apesar de nunca ter namorado, eu acabo sendo o confidente de praticamente todos os meus amigos sobre seus problemas românticos. Talvez, porque eu veja um relacionamento amoroso como qualquer outro na vida, no qual você deve procurar dar mais do que se interessar em receber; talvez, por [sempre] ser a pessoa de fora com a visão da grande figura; talvez, por ser sempre a dama de honra nunca a noiva. rsrs
O fato é que por estar sempre pensando nessas coisas e escrevendo aqui e acolá sobre elas, comecei a considerar uma boa idéia escrever algo mais direcionado ao tema, um livro - talvez, com as reflexões do pária-mor do amor, que não deixa nunca de ser um idealista do tema.
[Musique: Le Tourbillon - Jeanne Moreau]
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