"...who'd have known, when you flash upon my phone i no longer feel alone"

- Lily Allen

BitchyList

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Finally!! Finally!! Finally!!


E arrasando as ondas electro-pop e as passarelas de moda do Verão Nortista e do Inverno Sulista: Annie!
Me apaixonei por ela mais ou menos dois anos atraz, quando me toquei que seu álbum era um peça de simples e puro prazer, ignorando os haters que pensam que é preciso uma voz para cantar [e vocês sabem o que eu quero dizer!]. E no momento em que comecei a sentir mais falta dela, descubro que ela está voltando!
I Know UR Girlfriend Hates Me é uma adorável canção Pop, que deveria ser ignorada se cantada por [digamos] Britney Spears, Gwen Stefani ou até mesmo Shakira. Elas provavelmente dariam à canção uma qualidade de puta, mas é bem a persona quase invisível de Annie que faz suas músicas tão atraentes. É como se você tentasse imaginar qualquer outra cantando suas canções, mas ninguém mais que Annie passasse por sua mente.
E pra superar tudo, que porra é esse vídeo?!?! Um revival de Os Guarda-Chuvas Do Amor? Tipo, essas combinações de cenário/figurino são geniais! Quando a parte amarela passou eu caí da cadeira e quis chorar com tamanha perfeição!
É uma pena que ela não seja mais conhecida, mas também não é! Um status de celebridade provavelmente a tornaria menos rara e preciosa.

[Musique: Me Plus One - Annie]

terça-feira, 22 de abril de 2008

Doce Casual

Ainda na onda do álbum anterior de Madonna, vou destilar algumas confissões sobre o novo álbum dela. Confissão #1: estava disposto a odiar o Hard Candy desde o começo. Sim, isso é péssimo – mas como Hip Hop não é minha colher de chá, decidi de antemão que chochar Hard Candy seria meu objetivo. Confissão #2: no fim das contas, não vejo porquê.
Sou fã de Madonna há alguns anos, mas não estou fadado a adorar tudo que ela faz. Hard Candy, por exemplo, tem uma falha que nunca deveria estar presente num álbum de Madonna: a falta de Madonna. A deusa da música Pop sempre trabalhou com produtores underground; obviamente ela não (re)inventava rodas a cada trabalho, mas o fato de ela estar lançando o produtor fazia com que o trabalho inconscientemente tivesse a alma dela.
Para “Candy” Madonna escolheu The Neptunes, Timbaland e colaborações de Justin Timberlake e Kanye West. Todos esses caras estão/são ultramegahypados e têm egos do mesmo tamanho do dela. Então, quando se escuta “Candy” você vê muito mais Timbal e Pharrell trabalhando, do que Madonna. Muitas vezes, soa como se Madonna estivesse dando uma de Rihanna/Beyoncé/Fergie, sendo que ELA é a inventora dessas Pop-piranhas.
Contudo, quando se pára de pensar nesses quesitos intelectualóides e pseudo-críticos, o álbum é recheado de obras-primas das batidas. Candy Shop é uma deliciosa abertura, com uma ousadia digna de Missy Elliot. E enquanto outras canções como Give It 2 Me (suposto novo single) e Dance 2night são daquelas que, com certeza, bombarão as pistas mundo afora, há também preciosidades como Heartbeat e Miles Away, que são cantadas com uma verve que não se esperava da quase-cinquentona num momento “frio” da carreira.
Meu aspecto favorito das canções são as reviravoltas. Na maior parte delas há momentos em que tudo muda e se tem uma nova música concluindo a faixa. A melhor neste quesito, com certeza, é Incredible. A canção divide opiniões, mas é a que define melhor o álbum. Assim como "Incredible", Hard Candy tem momentos de tirar o fôlego - como orgasmos numa noite de sexo selvagem (“sex with you is incredible!”) com alguém que após terminar tudo, levanta e vai embora... não com alguém que você conhece há anos. Mas, como ela diz na melhor faixa do álbum, Beat Goes On: “não estou te contando nada novo, não há tempo a perder, então está na hora de celebrar.”
[Musique: Incredible - Madonna]

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Baque

“A morte não é tudo. Não é o final. Eu apenas passei para a sala seguinte. Nada aconteceu. Tudo permanece exatamente como foi. Eu sou eu, você é você, e a antiga vida que vivemos tão maravilhosamente juntos permanece intocada, imutável. O que quer que tenhamos sido um para o outro, ainda somos. Chame-me pelo antigo apelido familiar. Fale de mim da maneira que sempre fez. Não mude o tom. Não use nenhum ar solene ou de dor. Ria como sempre fizemos das piadas que desfrutamos juntos. Brinque, sorria, pense em mim, reze por mim. Deixe que o meu nome seja uma palavra comum em casa, como foi. Faça com que seja falado sem esforço, sem fantasma ou sombra. A vida continua a ter o significado que sempre teve. Existe uma continuidade absoluta e inquebrável. O que é esta morte senão um acidente desprezível? Porque ficarei esquecido se estiver fora do alcance da visão? Estou simplesmente à sua espera, como num intervalo, bem próximo, na outra esquina. Está tudo bem!”
Esse foi o texto que Ana Carolina Oliveira, mãe da menina Isabella, pôs em seu Orkut hoje, dia em que ela completaria 6 anos, se não houvesse sido brutalmente assassinada no dia 29 de março.
A imprensa está fazendo um barulhão em cima do caso, o que é digno por um lado. Mas Lucas ainda não é da imprensa e resta a ele só pensar em tudo como ser humano. Mas analisar o que? Eu não penso mais investigativamente sobre essa história, a polícia e os jornalistas já o fazem. Factum: a morte de Isabella tem sido para mim como a morte de Heath Ledger no começo do ano. Não só morreu uma pessoa, mas uma criança e todas os milhares de caminhos e possibilidades que com ela estavam implicadas.
Considerando o mundo inteiro como uma rede, Isabella podia ser ao mesmo tempo uma adulta como várias outras, que passam pela vida sem tocarem os outros de maneira global, como justamente o contrário. Quem sabe ela seria uma grande ativista da paz? Ou até mesmo uma terrorista? Ou uma estrela de cinema?
Toda a árvore de decisão vital dela foi cortada antes que suas raízes se aprofundassem ainda mais e seus galhos se espalhassem pela paisagem. Eu como homem que acredito no homem não posso deixar de me abalar, me emocionar e me indignar com isso.
Contudo, esse texto postado pela mãe é simples e os mais cínicos podem até chamá-lo de piegas; mas ele é super oportuno e, talvez, o pensamento por trás dele seja o melhor lenitivo para a angústia que a morte abrupta e sem motivos tem causado. De uma certa forma, Isabella fez bastante por sua família e as pessoas que a conheceram, e agora está fazendo pelo país. Desta forma, as possibilidades dela não foram tão violentamente serradas.
Feliz aniversário e descanse em paz, Isabella.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

quarta-feira, 16 de abril de 2008

"Yeah, Yeah, Yeah!!!!!!!!!"


Eu odeio essas coisas da imprensa especializada [especialmente a do UK] de ficar tentando encontrar novas coisas para as velhas, tiop: "a nova Madonna", "a nova Amy Winehouse", "a nova Puat-Q-Paril". Falando na Casadevinho, foi por acaso que descobri aquela que já é tida como sua substituta; na fatídica viagem do fim de semana um dos meus amigos me falou da canção Mercy e da comparação. Ficamos discutindo a estupidez da imprensa e acabei dando o nemli pra pobre da molier. Mas aí ontem lendo o Stale Popcorn dei de cara com ela e aí foram duas recomendações em menos de 48 horas. Ou seja, Lucas foi lá baixar.
Véi! Eu não esperava gostar tanto! Curti "Mercy", mas não esperava viciar desta forma no álbum todo. E isso me deixa feliz porque é o álbum TODO, enquanto com a Maria-Cheira-Litrus da Winehouse se eu chegasse na sexta música sem morrer de tédio já era muito.
Pegando a onda das comparações, porque é isso que tão fazendo por aí e eu não to afim de fazer o saliente, Rockferry [esse é o nome do álbum da galeguinha - galega mesmo, do País de Gales bandigays!] é praticamente composto por baladas cinquentistas, evocando uma doçura à la Supremes, ou Carpenters, ou Dusty Springfield. De repente eu já estou aqui ouvindo-o pela terceira vez seguida! Se eu chegar a completar uma audição do Back To Black sem querer morrer de tédio lá pela sexta música, já é um grande feito!
E quer saber mais? Duffy é Linda!! Clean, chiquérrima, charmosérrima! Claro que a agressividade é um dos grandes atrativos de Amy "Canudo" Winehouse, mas cá entre nós, cansei de olhar para cara dela e imaginar que ela estava a 5 dias sem tomar banho. Gosto de gente cheirosa! E estou falando de Channel no.5, não cocaína okay! BEIjos!!
[Musique: Warwick Avenue - Duffy]

"From The Camburão To The Cadeia, We Migrate!"

Eu geralmente ignoro Mariah Carey. Menos os peitos, os peitos são inignoráveis rs! Mas já que ela é a queridinha da America forever e o Brasil tem mais viado do que eu próprio gosto de admitir, é praticamente impossível não ouvir nada dessa bisca, especialmente quando ela lança coisa nova.
Morri de rir quando soube o nome do álbum. Que pora eh E=MC²? Duh eu sei que é coisa daquele homem que gosta de pôr a língua pra fora nas fotos, mas desde quando Mocreiah [com todo o respeito] curte física? Mas seja lá que merda isso signifique [eu sei o que é, mas whatevah], eu resolvi baixar a bagaça pra pelo menos poder xingar com classe.

"beinhê sou brega mas gostosa! bEIjos!"


Touch My Body parece embromation mas a música até que é gosotosinha? E quer saber a pior? A porqueira do álbum é massa! Melhor que o Masturbation Emancipation Of Mimi que tem hits memoráveis mas parecia o samba do crioulo doido sem coesão alguma. Já esse aqui, apesar de ter músicas meh como todo álbum de Miss Carey, tem músicas mais condizentes com todo o clima do álbum. E a maioria é cantável e rebolável, o que é um mega must; afinal, quem precisa de Mariah Carey para tratados filosóficos e fórmulas de física?
Rs brinks!
[Musique: Migrate - Mariah Carey featuring T-Pain]

terça-feira, 15 de abril de 2008

"Ohhh Ohhhh Ohhhh"


Reflita minia gents!
Olia só a afinação da molier! E até parece que ela não tá fazendo nada demais!
Quantos anos ela tem mesmo? 25 né? Perfecta!
E essa baixista hein? Linda demais!
Mori...

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Corrão!! Wanderlust + Álcool...

Ahh Itacaré! Pedaço de inferno no meio do litoral! Quente pra caralho, mas "quanto mais quente melhor". Parada no tempo, onde as músicas de 5 milhões de anos atrás tocam como se fossem lançamentos: "eu só quero é ser feliz, andar tranquilamente na favela onde eu nasci..."
Estava Lucas mucho loco na sexta à noite, trêbado para não dizer mais, e dois amigos vêm com a idéia:
"Vamos para Ilhéus?"
"O que... agora?"
"Sim. Mas tem que ser agora!!"
"Bora véi! Agora!"
Quase uma hora e alguns arranjos depois lá estava eu dentro de um Pegeout 206 rumo a Ilhéus! Certamente a maior loucura que já havia feito; mas estava tudo susse, tinha dinheiro suficiente para um dia e zero compromissos para o fim de semana. Porém, nem pensei nessas implicações, fui na loucura e de repente já estava no meio da Serra do Massal [que na volta constatei ser um lugar lindíssimo], viajando em Shut Up e neblinas.
Lá pelas seis da matina chegamos em Ilhéus, paramos numa padaria de aparente bom gosto [nota mental: aparência sucks!], a bebedeira já havia passado e nos demos conta:
"Mas que merda a gente ta fazendo aqui?!"
Sem nenhum prospecto de onde ficar ou o que realmente fazer sugeri irmos para Itacaré [a alguns quilômetros de Ilhéus], onde ao menos teríamos praias de verdade para ver.
Lá nos hospeda-ríamos em qualquer lugar desde que houvesse ar-condicionado no quarto; apesar do calor conquistense, nós dos planaltos não estamos muito bem acostumados ao calor das planícies, especialmente as litorâneas. E a primeira coisa a ser feita após instalados era dormir. Antes de pegar no sono eu já pensava que aquela era a soneca mais extravagante da minha vida, e rir da situação toda era o mínimo e máximo a ser feito, afinal a cagada já estava feita. rs.
Foi um fim de semana susse, apesar da loucura repentina - mas, por todo o tempo, eu pensava e me retificava na essência descontrol do wanderlust. Mesmo que outros tenham cantado o desejo de sair por aí, acredito que nenhum foi tão eloqüente e genial como aquela diaba da Islândia, com seus gritos altamente oportunos e aqueles metais cheios da energia necessária para a vida vagueante.
Obviamente viagens como essas são cheias de revelação e atos inesperados, mas, com certeza, bons. O grande barato da droga que é o wanderlust é o fato de se jogar no oculto, portanto, o inesperado fora abraçado com 50 milhões de braços. Contudo, eles são sagrados - então, continuarão em segredo.



[Musique: The Build Up - Kings Of Convenience and Feist]

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Adieu Uli


Ontem à noite postei no Celulóide sobre como todos os artistas clássicos parecem estar morrendo esse ano. Durante a noite, uma clássica figura em minha vida morreu: Ulisses, nosso cão mais velho, ficou horrivelmente doente, do nada, e morreu esta manhã. Pai diz que pode ter sido um ataque do coração... mas quem se importa?
Ulisses era uma figura! Quando novo, ele costumava ser a criatura mais bitchy, que reclamava quando você se aproximava dele; ele estava sempre carregando coisas "hey, você chegou! olia so, eu posso carregar coisas!" Ao envelhecer, ele se tornou o mais blasé dos cachorros da casa: adorava que fizéssemos carinho, mas rosnava no começo, apenas pelo prazer de rosnar. Ele aqueles olhos baixos e suspeitávamos que eles estava ficando cego, porque ele pararia olhando para o mesmo ponto por longos minutos. Ainda assim, ele era uma coisa adorável de ter por perto.
Já sinto muita saudade - especialmente porque ele era meu maior companheiro em noites bêbadas, chegava em casa só e ele já estava na porta do meu quarto me esperando.
Descanse em paz, Uli.
[Musique: Não É Fácil - Marisa Monte]

terça-feira, 1 de abril de 2008

Porque Ela É Um Ícone, No Matter What...


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