"...who'd have known, when you flash upon my phone i no longer feel alone"

- Lily Allen

BitchyList

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Endorfina!!

Enquanto Anne Hathaway evolui de estrela teen e box-office darling para atriz nomeada ao Oscar, a gente ainda assiste filmes idiotas como Noivas Em Guerra, só pelo prazer de vê-la na telona. Numa cena em que ela e Kate Hudson estão correndo no Central Park, a personagem de Hudson pergunta por quê elas não podem correr com iPod. Hathaway responde que correr com iPod é para quem quer fugir dos próprios pensamentos.

Então hoje, após o faux-desejum [café preto e Marlboro azul não é café-da-manhã, Luc!], fui correr obviamente com iPod no último volume, a fim de esquecer o tal Dr. Love. Saí daqui com Annie novamente - desta vez o Don't Stop, que se mostrou bem efetivo em caminhadas: as seis ou sete primeiras músicas são bombantes e de repente você está correndo - aí temos Marie Cherie e When The Night, baladinhas para respirar, para depois voltar à bombação com The Breakfast Song.

Mas se você quer mega-speed, mesmo que a chuva e o suor estejam te derretendo, bota logo Made In The Dark do Hot Chip, ou Disco 4, quarta coletânea de remixes dos Pet Shop Boys.

[Musique: Integral (Perfect Immaculate Mix) - Pet Shop Boys]

Desejum Com... Dr. Love


"Ahhh... need you Dr. Love, are you there? Everyday I'm the helpless one."
Caí da cama hoje e a frase acima foi o primeiro pensamento que eu lembro de ter tido hoje. Engraçado, né? Ou simplesmente bobo, mas o fato é que agora, no inferno astral, uma nuvem meio cinza passa por minha mente, obscurecendo... aff que enrolação né?

Assim: eu sei paquerar. Na verdade é uma coisa que faço sempre, apenas porque é bom de fazer. Porém em determinadas épocas, ou em determinados casos, Lucas precisa de ajuda dos universitários.

Dr. Love é uma personagem da imaginação de Annie, posto em vida na letra de Helpless Fool For Love. Desde que escutei essa música, alguns anos atrás, Dr. Love é uma personagem constante da minha imaginação e, de tempos em tempos, sinto necessidade dele; este homem misterioso tem [na minha mente] aquela cara blasé de psicólogos freudianos que não mudam a expressão, não importa o quão baratinado estejamos.

Hoje, às 6:47 da manhã [eu disse que caí da cama], estou aqui louco por uma consulta com Dr. Love. Mas sua agenda é lotada e é quase certo que ele nem me ajude tanto quanto eu espero que ele o faça. Afinal, é em mim que ele reside e tudo que ele falaria é tudo que eu pensaria... okay, isso aqui tá ficando muy abstrato.

Acho que preciso dar umas voltas pra desanuviar. rs


[Musique: Helpless Fool For Love - Annie]

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Nota-Mental

Explorar este Universo Paralelo.

[Musique: I'm With Stupid (Pet Shop Boys Maxi-mix) - Pet Shot Boys]

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

ChatÓscar


É difícil admitir, mas a cerimônia do Oscar foi loooooooooonga e semi-chata. O show de ontem pode ter sido a prova de que é mais divertido acompanhar a trajetória para os prêmios da Academia do que a premiação per se.


Ou talvez seja justamente este o detrator da transmissão televisiva do prêmio. Em três horas de duração vimos pouquíssimas surpresas, como a coroação de Sean Penn, que ganhou a estatueta de melhor ator no lugar de Mikey Rourke. Por se tornar cada vez mais previsível quanto aos vencedores, o show tem que atrair telespectadores de alguma forma, e apesar de ter momentos divertidos, como o curta de Judd Apatow, que brincou com os filmes indicados e os que tinham tudo menos Oscar bait*, o negócio todo pareceu demorado e entediante para quem não é um adorador de premiações.
Sei que soa injusto e absolutamente frívolo, mas alguém avisa para o povo dos prêmios técnicos que listas com cinco mil e quinhetos nomes são ENFADONHAS! Na primeira hora de show as únicas coisas ótimas foram Penélope Cruz ganhando seu mais-que-merecido Oscar de atriz coadjuvante e Hugh Jackman que além de lindo e charmoso, mostrou que um host do Oscar pode ser mais interessante que aquilo que ele apresenta; sem brinks, quase chorei com o número em homenagem aos musicais estrelando Jackman e Beyoncé Knowles, mostrando porque a cada ano ela se torna uma maravilhosa estrela. A química entre ela e Jackman, juntamente com sua confiança no palco são provas de sua promissora cadeira no hall das grandes divas de Hollywood.
Ainda estou indeciso em dizer se amei ou não como os prêmios de atuação foram apresentados. Eu gostei da idéia de cada indicado ter um/uma padrinho/madrinha; alguns discussos foram emocionantes, como o de Shirley MacLaine a Anne Hathaway, mas 5 longos discussos, antecedidos pela usual montagem dos grandes vencedores em cada categoria, podem ter soado maravilhosos em inglês, mas certamente foram entediantes em tradução simultânea. Além do que, deve ter sido excruciante para Nicole Kidman ter que falar algo de bom da péssima performance de Angelina Jolie em A Troca, como eu sabia que ela estaria mentindo, nem prestei atenção no que ela disse.
*bait = isca; neste caso = quando um trabalho tem chances para indicação ao Oscar.
Por fim listo meus pontos favoritos da cerimônia de ontem:
- BAZ! BAZ BAZ! Foi o momento mais emocionante da cerimônia: o medley dos grandes musicais indicados ao Oscar estrelando Hugh Jackman e Beyoncé Knowles e com Zac Efron, Vanessa Hudgens [High School Musical], Amanda Seyfield e Dominic Cooper [Mamma Mia!].








- O emocionante discusso de Dustin Lance Black ao receber a estatueta de roteiro original, por seu trabalho em Milk... okay, não prestei muito mais atenção além do fato de que ele é LINDO e que meu novo objetivo de vida é fazê-lo se apaixonar por mim.
- Penélope Cruz e Kate Winslet mostrando que é de emoção que todos gostamos em premiações televisadas. Cruz estava tão emocionada que perdoamos a quase total incompreensão do que ela falava. E Winslet deu ao Oscar a prova de que ela deveria ter ganhado muito mais vezes, pois seu discusso fora bonito [o assovio dos pais em meio à platéia foi a cereja do sundae!] e divertido ["I'm sorry Meryl, but you'll have to suck on that!"].
- Robin Wright Penn chorando litrus pela vitória do marido Sean Penn, que terminou seu discusso comemorando a volta de Mikey Rourke. Rourke era meu favorito por esta categoria, tanto que foi chocante [pra mim] quando Penn foi chamado; mas pensando bem, agora, até isso era previsível - apesar de ainda ter preferido Mikey.
- Philippe Petit, tema do documentário vencedor Man On Wire, de brinks com a estatueta e me ensinando que quando se decide fazer uma coquetel do Oscar com seus amigos, a cerimônia NÃO deve ser a atração principal da noite.

[Musique: Keep A Secret - The Whitest Boy Alive]

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Desejum Com No... Chuveiro

Rs... Domingo de Carnaval viva!!!

Domingo de Oscar viva!!!!

Não dormi em casa e já estou saindo.

x.o.x.o.
rsrs

[Musique: Poker Face - Lady GaGa]

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Enough Of Silly Love Songs

Eu saí. Bem mais tarde que a útlima postagem, fui à acupuntura. Porém atrasou e eu tinha que ir à casa de Purki deixar umas coisas pra ele antes que viajasse; então não tive minha sessão e acho que estou um tanto abalado por isso. Estava contando com ela para que a inquietude relaxasse, agora eu tenho que resolvê-la por conta própria.
Porém, é como um ciclo vicioso. Eu entro nessa fossa, fico 24h ou mais triste sem razão aparente - e é isso que digo às pessoas, que não há razão concreta, sabida por mim pelo menos. Mas são apenas palavras que a gente diz pra se livrar das perguntas. Sou do grupo dos que acreditam que todos nós sabemos de tudo que acontece por dentro, especialmente dentro da consciência.
Cá estou com minha melâncolia repentina e infundada, quando me pego ouvindo canções de amor de letras melosas e adoráveis no repeat. Pergunte ao meu iPod quantas vezes escutei Who'd Have Known, do novo álbum da Lily Allen hoje. Isso já diz o bastante sobre meu estado emocional.
Quando cheguei em casa, meu pai perguntou o que eu tenho. Eu disse "nada"; ele replicou "é claro que tem!" Aí eu resmunguei alguma coisa para mim mesmo e me fechei no quarto com Allen. Viu? Ciclo vicioso.
[Musique: Who'd Have Known - Lily Allen (que também era a canção do post anterior, mas eu não queria admitir)]

Desejum Com... The Reds

HA! The reds strike back!!

<--- Miss Holly Golightly chama de "reds" quando a usual melancolia do "blues" ataca de maneira diferente. Não se sabe de onde ela vem, mas você sabe que ela não vai ser curada com uma barra de chocolate ou um pote de sorvete. Talvez um passeio à Tiffany's, porém aqui é Vitória da Conquista, não Manhattan.

Sei lá, odeio entrar neste status emocore de autocomiseração... talvez eu não devesse escrever nada por enquanto. Talvez eu devesse assistir Bonequinha de Luxo, talvez eu devesse escutar meu horóscopo:

"A dúvida não costuma ser uma de suas características, ariano. Está com medo do que afinal? Se cometer algum erro, é só levantar novamente e continuar a caminhada. Pior do que errar é não tentar. O risco faz parte do negócio e neste momento você não tem outro jeito a não ser tentar."

[Musique: zzzzzzzzzzzzzzzzzzzz]

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Desejum Com... THE FEAR!!


Não, não é The Fear o single de Lily Allen que me acompanhou hoje no café-da-manhã. É outro medo bem constante: meu inferno astral começa semana que vem. Este ano estou bem susse; ano passado fiquei um mês antecipando-o, agora só lembrei dele esta semana. A vida anda boa, sem muito a reclamar a não ser o marasmo da cidade [porém eu escolhi Conquista e enquanto não posso deixá-la, tenho que me conformar e fazer minha própria diversão].

Entretanto, como o inferno astral é a fase de conclusão do seu ano [vá
aqui para ler mais sobre], você começa a recapitular todo o ano anterior. E quando penso no meu 21º ano mal consigo lembrar de tudo: tipo 10 anos num só, ta ligado? Mas não é difícil constatar qual aspecto da minha vida é minha ervilha no colchão: la vie affectionnée, a vida amorosa.

Aí de repente Lucas levantou da cama, ligou este laptop, pôs Pussycat Dolls pra dar aquela sacudida na bunda cabeça, mas esta só pensava em universos alternativos onde ao invés de Pussycat Dolls, quem me acordaria seria alguém lindo e adorável que faria meu café sem eu precisar sair da cama.

Quis vomitar? Acredite, eu também! Porém é fato: apesar de eu estar muito bem resolvido e até aliviado com a minha solteirice [todos os relacionamentos ao meu redor parecem estar em mini-caos, os quais eu não teria muitas forças no momento] - neste inferno astral, acredito que o incômodo ainda vai ser pensar que estou completando mais um ano sem ter a experiência de um relacionamento. Este é THE FEAR!

Mas depois que o constatei, resolvi dar uma olhada no meu horóscopo e eis o que
Esotérico me disse sobre Áries hoje:

"Fase boa para o amor e as finanças que se estende até abril. Aproveite para colocar em ordem questões que tem tirado seu sono desde ano passado. Apesar de a vida social pedir sua constante presença, o período que antecede seu aniversário sempre é um momento de reclusão e reserva de energias. Poupe-se."

Ohh juh juh... um pouco de otimismo não dói né!

[Musique: Who'd Have Known - Lily Allen]

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Recordações

Ontem à noite encontrei com duas amigas, tomamos umas cervejas, fumamos e conversamos. Elas contavam como no Universo Paralello, especialmente depois do Reveillon, as pessoas têm noções de tempo diferentes, criando assim diversos universos convivendo num só.
É engraçado como não é necessário se retirar de sua rotina normal, indo para um mega festival de cultura alternativa, para você notar como percebemos o tempo diferentemente. Sempre gosto, por exemplo, de no dia após uma noite de loucuras - daquelas que rendem e de repente você já está no dia seguinte, - recapitular todo o processo, desde o prólogo até o momento presente. Seila, é meu ego de escritor querendo sempre lembrar dos detalhes e de todas as anedotas dos acontecimentos.
Ontem, também, comecei a assistir Amarcord de Fellini e, conforme eu chegava no fim, ia tomando ciência de que justamente o mais adorável dos filmes dele é essa aparente não-coesão dentre os acontecimentos. Dos dois filmes que vi dele, este e A Doce Vida, ambos são recheados de acontecimentos quase soltos das vidas das personagens.
Estou longe de dizer que os filmes de Fellini não têm linearidade e que os acontecimentos do roteiro não têm propósito. Contudo, as coisas não parecem acontecer para desencadear outras; em "Amarcord" [que está mais fresco na memória] o roteiro parece não passar de uma série de recordações [e foi este o título dado em português] de uma cidadezinha italiana lá pela década de 1930.

*la gradisca [centro]*

É sabido que o filme é meio autobiográfico, mas nenhuma das histórias leva a outras ou a um clímax geral, digamos que o filme não é sobre um fato específico daquela cidade, nem mostra os acontecimentos como tijolos para este fato. E aí reside a genialidade do roteiro, pois ele se aproxima ao máximo da vida.

Ontem também vi um vídeo noob sobre isso, sobre a vida ser feita de acontecimentos. E na nossa percepção diária [e limitada] do tempo é assim que as coisas se apresentam. A maioria de nós [acho que graças a dios] não vive pensando que cada ação instantânea é pavimento para o futuro, apenas vivemos e pronto. Mas por saber disso e ser obcecado pelo tempo que acredito nas recordações e em mantê-las vivas dentro de mim.

Desejum Com... Ana Maria Bre Braga

ACOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOORDA MENIIIIIINE!!

Há anos eu não vejo TV convencional. Como não tenho TV a cabo, não assisto TV nenhuma - apenas a ligo para ver filmes e... dormir! Aham, depois que aconteceram fenômenos metafísicos estranhos durante meu sono, eu não consigo dormir em silêncio e brêu completo.

Assim, durante a semana eu acordo sempre quando está passando Mais Você, com Ana Maria Braga falando alguma baboseira de auto-ajuda ou, por sorte, alguma receita maravilhosa que me faz pular da cama e começar o dia ótimo!

O mais divertido de Ana Maria Braga é que ela é daquelas figuras públicas meio detestáveis. Há algo levemente sexista em seu programa de variedades para donas-de-casa, ela é politicamente de direita [e do tipo que faz campanha], e tudo nela é extravagante do jeito errado: seu cabelo oxigenado destoa completamente do bronzeamento artificial, sem contar que tem mais botox em sua cara do que órgãos.

*ate tu googoooooooooool!!*

Porém, Ana Maria Braga é um dos melhores guilty pleasures da televisão brasileira. Primeiramente ela realmente te rouba pela boca. Pense nesta pessoa que vos escreve, na fase mais diariamente bêbada, acordar com aquela semi-ressaca e ser recebido com S.O.S.s de Chocolates ou Macarrões com Shitake! E considerando que tenho apreço mortal pela culinária [aka eu como pra caralho!], eu não consigo imaginar que uma pessoa que me acorda com todas essas comidas seja completamente detestável. A não ser que ela na verdade seja a bruxa João e Maria.

*casa da Ana Maria Braga*

Desta forma, eu simplesmente saí do armário há algum tempo e assumi que Ana Maria Braga é MAAAAAARA! A ponto de eu querer conhecê-la pessoalmente e obrigá-la a ser minha amiga!

*risors*

[Musique: Chinese - Lily Allen]

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Desejum Com... Brazilian Girls

Algo que não acontecia há muito tempo aconteceu. No meio da Awards Season tem um prêmio que foi o primeiro em que viciei: o Grammy. Eu amava torcer pelos meus nomes favoritos do Pop e inevitavelmente conhecer outros. Isso até eu perceber que os Grammy são um dos prêmios mais industrializados da Awards Season. Eles sim têm mais a ver com quantidade do que qualidade.

Aí um dia, só por curiosidade, resolvi ver os indicados ao Grammy deste ano. Fiquei beeeem entediado mas aí li os indicados a Melhor Álbum de Electronic/Dance:

New York City - Brazilian Girls [Verve Forecast]
Alive 2007 - Daft Punk [Virgin Records]
Bring Ya To The Brink - Cyndi Lauper [Epic]
X - Kylie Minogue [Capitol/Astralwerks]
Last Night - Moby [Mute]
Robyn - Robyn [Konichiwa/Cherrytree/Interscope]

Q/ Brazilian Girls?! Q ISO/?

"Brazilian Girls é uma banda de Nova Iorque conhecida por sua mistura eclética de música eletrônica e dance music com estilos musicais tão diversas como o tango, chanson, house e lounge. Nenhum dos membros são realmente do Brasil e a única mulher da banda é a vocalista Sabina Sciubba. Outros membros incluem o tecladista Didi Gutman, o baterista Aaron Johnston e ex-baixista Jesse
Murphy
.
"

- Wikipedia



Claro que fiquei curioso! E foi isso que aconteceu, o Grammy me influenciou na busca por música, o que não acontecia há séculos. Este episódio tem uns quinze dias de acontecido, desde então Brazilian Girls é constante em vários momentos raxantes da vida. rs

E hoje, que acordei em cima do laptop - já que pouco depois da meia-noite eu ainda escrevia por aqui, - foram eles quem me acordaram. Mas sentar na frente do computador e usar a Internet implica em às vezes se perder fazendo outras coisas menos o que deveria: desejum!





[Musique: Pussy - Brazilian Girls]

"Everyone's At It"

Continuando a minha Allen-ização estou de cara com as letras deste novo álbum! Já disse que elas continuam controversas, mas longe da convenialidade do Pop atual.

Britney Spears e seu novo single têm causado polêmica devido ao trocadilho entre a pronúncia da frase If You Seek Amy e F-U-C-K Me [em inglês]. Mas sabe o quê? Tricks are for kids! Travessuras são para crianças! Neste novo álbum Lily Allen mostra a Britney e afins o que é contar você mesmo a sua história. Lily não apenas discorre sobre temas, sejam eles gerais ou pessoais, ela transmite uma opinião madura e forte.


Not A Girl, Still Hardly A Woman

Em Everyone's At It ela abre o álbum com um insight genial sobre as drogas. Em seu discusso ela é direta e honesta, dizendo que as pessoas as usam o tempo todo. "I get involved/ But I'm not advocating" ["me envolvo, mas não estou advogando], ela diz, então por quê não admitimos o negócio e, caso seja um problema, começamos a lidar com isso de maneira aberta? Allen toca na hipocrisia nossa cotidiana com versos como:

So you've got a prescription,/Então você pega uma receita,
And that makes it legal./E a coisa se torna legal.
I find the excuses,/[Mas] Eu acho as desculpas
Overwhelmingly feeble./Terrivelmente fracas.


Nesta sociedade pós-Amy Winehouse, esta posição [na minha opinião] parece a mais sensata. Em Fuck You, como citei em minha review [um post abaixo], ela lança sua língua ferina ao ex-presidente americano George W. Bush. Mas, inteligentemente, sua letra generaliza uma personalidade não muito rara em sua nossa geração:

Look inside, look inside your tiny mind, then look a bit harder
Olhe dentro, dentro de sua mente minúscula, e depois olhe mais ainda
Cause we're so uninspired, so sick and tired, of all the hatred you harbour
Porque já estamos cansados e sem inspiração com todo o ódio que você nutre
So you say it's not OK to be gay, well I think you're just evil
Então você diz que não é certo ser gay, bem, acho que você é apenas mau
You're just some racist, who can't tie my laces
Você é apenas um racista, que não me convence
Your point of view is medieval
Seu ponto de vista é medieval

Porém Allen não pára por aí.

Alright, Still [2006] era bem raivoso. Allen guardava rancor do namorado traíra, destratava os sexualmente desinteressantes e não perdia uma briga com garotas nojentas. Tudo muito humano, como diriam Billy Flynn e Mary Sunshine, "understandable, understandable"; aí Allen gritou, as pessoas escutaram, mas falaram de volta. De repente era dela que falavam e as pessoas, como ela, raramente foram agradáveis. É provável que por isso em It's Not Me, It's You ela se coloque mais na linha de seu próprio alvo que anteriormente.

A exasperada Back To The Start possui um quê de pedido de desculpas não-específico, parecendo direcionada a todos por quem ela manteve a postura birrenta e irritante. Porém é interessante como ela não se desmancha em cenas dramáticas, apenas assumindo sua culpa nas situações. Em The Fear ela reflete sobre a obsessiva cultura da fama e como nós geralmente a confundimos com sucesso, sempre insatisfeitos até que todos tomem conhecimento de nossa existência.

Contudo, falando assim, tudo soa bem sombrio e sério, mas é impossível não dar boas gargalhadas ouvindo o CD. Desde o delicioso sotaque, à afinada voz e cativantes batidas - tudo é parte da personalidade jocosa e sarcática de Allen. Ao falar de um relacionamento na divertida Not Fair ela começa fofa mas logo solta a bomba:

He's not like all them other boys/Ele não é como os outros garotos
They're all so dumb and immature/Eles são tão burros e imaturos

There's just one thing that's getting in the way/Mas só tem uma coisa que atrapalha
When we go up to bed you're just no good/Quando vamos pra cama é péssimo
It's such a shame/É uma vergonha
I look into your eyes I want to get to know you/Olho nos seus olhos, quero te conhecer
And then you make this noise and it's apparent it's all over/Aí você faz aquele barulho e aparentemente já acabou

O mesmo humor se apresenta por todo o álbum, perguntando-se se D-us já usou heroína ou cocaína em Him, e acompanhada por um ótimo acordeon em Never Gonna Happen. Acabou? Não mesmo: Lily Allen também é doce! Se antes ela somente baixa sua guarda em Littlest Things, aqui ela abre o coração sem cair no pieguismo. Who'd Have Known e Chinese têm clichês habituais de letras Pop românticas, mas é adorável como elas soam verdadeiras em meio à honestidade que permeia o álbum, que se encerra em mais uma canção dedicada a um membro da família. Em 2006 ela tirou sarro do irmão mais novo com Alfie, em 2009 ela demonstra amor e zero ressentimentos em relação a seu pai, que raramente era um pai tradicional e presente.

O interessante disso tudo é a proximidade que a vida de Allen parece ter da minha e de muitas pessoas que conheço; ela, que é apenas 2 anos mais nova que eu, se apresenta como alguém que vem crescendo comigo, mesmo com um background bem diferente do meu. E acredito que muitos outros fãs ou apenas ouvintes conseguem se relacionar com isso - afinal, agora ela parece ter problemas de verdade, juntamente com experiências mais edificantes que ficar bêbada e caçar confusão.

Coincidência? I don't think so.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

"Please Don't Stay In Touch"

Lily Allen tinha tudo para ser mais uma dessas one-hit-wonders desta primeira década do século. Mas no começo deste ano ela lançou este álbum It's Not Me, It's You, pelo qual eu não movi um músculo de ansiedade [li isso aqui na época que foi publicado, porém não tive muito mais que uma habitual curiosidade]. Entretanto, agora que o álbum vazou e já foi lançado, ele vem adentrando minha pele mais gradualmente que seu Alright, Still [mega hit na minha vida].

A coisa mais interessante de INMIY é que Allen ainda é Allen: provocativa, sarcástica e engraçada. Porém, tudo nela neste novo trabalho está diferente. Primeiramente, repare nas roupas! Graças a D-us os vestidos langains deram lugar aos looks sóbrios, e a postura bêbada e bocuda tem sido substituída por alguém que fala, não grita.

Langain, mas com classe!

Neste segundo álbum ela continua brutalmente autobiográfica, porém há menos festas e socos em garotas ricas metidas a besta. Em "It's Not Me, It's You", Allen adiciona a adoráveis faixas ElectroPop-fônicas, letras mais reflexivas sobre si mesma e o mundo ao qual diretamente se relaciona. E isso que é legal: ela refletiu sem ficar muito dark e deprê. Aliás, mesmo quando ela atinge temas "polêmicos" como D-us [na faixa Him], ela o faz de maneira bem humorística, quase engraçada. Até mesmo quando fala de um tema político já ultrapassado que nem George W. Bush, como ela faz num dos ápices do álbum - Fuck You, a canção soa mais sobre o quadradismo social, do que sobre alguém em específico.

Musicalmente ela também soa melhor. "Alright, Still" tinha óóóóóótimas canções Pop que flertavam tanto com Hip Hop, quanto com estilos não muito habituais como o Ska. Neste, contudo, ela vem de ElectroPop. Manjado? Não quando se tem personalidade forte como Allen. Há uma acusticidade na maioria das faixas, mas elas mantém uma característica caseira que, no caso de Allen, é quase uma marca; faixas como Not Fair e He Wasn't There possuem aquele toque retrô [a primeira é deliciosa meio Country-filme-de-bang-bang], mas não soam pretenciosas como a maioria dos samples-suckers da música Indie Pop atual.

Por isso esta nova maturidade tem me cativado - é como se Allen estivesse na melhor fase da juventude: a que a gente se diverte loucamente, mas sabe que tem mais na vida que sexo drogas e rock'n'roll; ela não parece forçar a vida adulta, como muitas cantoras pop fizeram em seus segundos álbuns [oi Nelly Furtado! Vanessa Carlton!], Lily apenas deixa que a maturidade venha naturalmente. Afinal, 23 anos não são 30!
[Musique: Everyone's At It - Lily Allen]

Razões Para Ser Molier

Eu adoro meu sexo. Eu realmente não sei como viveria sem meu pau. Mas em alguns momentos, não posso negar, eu gostaria de ser molier.

Tiop momentos em que Kate Moss lança nova coleção e a peça aí do lado está no meio. Mas só por essa mesmo, porque o resto achei fraco-quasi-brega.
[Musique: Rehab - Amy Winehouse]

Desejum Com... Cuscuz Café Hot Chip

Depois que vi e me apaixonei por isso...

... eu não poderia mais ignorar este ato electropop do Reino Unido. Mas por enquanto é apenas uma paquera, convidei pra tomar café comigo e tem sido divertido - porém o carnal vai transcender?

Eu adoro quando eles dizem "you're my number one guy" *risos* - mas amor pode ser bem passageiro; e nesses últimos dias, eu nem tenho me empolgado tanto com potenciais romances. Começo a acreditar no que Alais me disse há uns 2 anos, que o homem pra mim não está em Conquista; poranto eu devo me dedicar a virar gente ao invés de virar gente com relacionamentos.

Então Hot Chip, mantenham-me ready for the floor porque I'm not getting into bed anytime soon.
[Musique: Ready For The Floor - Hot Chip]

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Desejum Com... Vicky, Cristina e...


"As duas melhores amigas são ligadas desde a faculdade e compartilham dos mesmos gostos e opiniões sobre quase tudo, mas quando o tema é amor, seria difícil encontrar dois pontos de vistas mais distintos."



É como se Cristina fosse de Áries e Vicky fosse de Virgem. Eu certamente me identifico com Cristina: o espírito livre e loiro, pronta pra se jogar na próxima excitação - muito mais louca e erótica que a anterior. Mas tem uma coisa Vicky muito forte em mim: a determinação pelas definições do que eu quero ou não.

Quer saber do mais divertido?

Meu signo é Áries com ascendente em Virgem! rsrsrs Ao mesmo tempo que sou o ariano típico de ações impulsiva e mente ferina e quente o tempo inteiro - meu lado virginiano muitas vezes [ultimamente muito mais do que antes] ataca com seus metodismos e o hábito de pisar firme no chão.

"Vicky não tolerava a dor e não desejava combates. Era firmada e realista. Suas exigências num homem eram seriedade e estabilidade. Cristina, por outro lado, esperava algo diferente do amor. Ela tem aceitado, relutantemente, o sofrimento como um inevitável componente da paixão profunda, e se resignara em expôr seus sentimentos ao risco."
Mas é justamente por estar mais num meio termo desses dois extremos que eu tomo chá de frutas e flores com as duas tranquilamente. Pela altura do ano [mid-fevereiro] eu já devo estar entrando em meu inferno astral. No passado, este seria meu grande momento de dúvida, meu grande momento Cristina: CRONIC INSATISFACTION!!

Porém, viva 2009! O mundo é diferente mais uma vez, Lucas é diferente de novo e aí Vicky me apóia 100% quando digo que vou me ligar às coisas concretas da vida para passar pela fase obscura sem muitos dramas: o melhor a fazer é se enterrar na biblioteca e se concentrar na tese de mestrado sobre identidade Catalã.
Maaaaaaaaas... não vou mentir que no fundo Lucas ainda seja bem Cristina, esperando alguma coisa mais... mais... "I dunno*"... MAIS! Algo tempestuoso e intenso como:

MIMADA DE MIERDA!! MIMADA DE MIERDA!! MIMADA DE MIERDA!!


Buenos dias!!

*frase clássica de Cristina.

[Musique: Barcelona - Giulia y Los Tellarini]

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Desejum Com... Saint Etienne


Oh boy!! Acordei meio-dia! Levantei direto para mesa almoçar - macarrão com salmão e Saint Etienne. A adorável banda inglesa de Indie Dance está de volta com o novo single Method Of Modern Love.


Uma das coisas que mais gosto em Etienne é a beleza contida na simplicidade de suas músicas. As letras são geralmente românticas, mas com um insight bem inocente e literário num tema mais que vulgarizado na atual vida Pop.


Com sintetizadores que remetem a algum tipo de sonho moderno, Sarah Cracknell encanta, com seus vocais limpos e claros, uma letra que de tão inofensiva te incitar a justamente buscar o tal método do amor moderno: "no rules for foolish hearts/never looking too hard/that's the method of modern love/one touch is never enough/when you start, you can't stop/that's the method of modern love."


Cliché? Yup! Por isso é tão adorável e efetivo.


[Musique: Method Of Modern Love - Saint Etienne]

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

A Star Is Born[?????????]

Um artista Pop que se prese, tem de cuidar da imagem. Nada de aparência física, a imagem a qual me refiro é o significado que o signo causa à mente da pessoa quando se menciona determinado artista. De todos os ótimos e hypes do Pop por aí, para mim, é Lady Gaga a campeã da imagem. Por um simples motivo: nunca se sabe qual é a verdadeira cara dela.

Na sessão VideoPhone ali à esquerda está seu mais recente clipe, Eh Eh (Nothing Else I Can Say), no qual é no mínimo divertido notar o quão diferente dela mesma ela é em cada cena. Alguns críticos entediantes podem dizer que há uma superficialidade em não se saber quem é a real pessoa. Eu penso, que não há nada mais excitante do que ter 5mil pessoas numa só. Eu sou um produto da geração pós-Madonna, é normal que para mim termos como "multi" e "pluri" me empolguem mais do que "real" ou "um".

E falando em Madonna, já não é estranho para mim lembrar dela no início de sua carreira quando vejo Lady GaGa. Havia uma ousadia semi-inocente em como Madonna brincava com sua imagem sexual; porém ela acabou fazendo
tudo o que fez e hoje em dia brincar de prafentex é... tão Christina Aguilera.





É aí que Lady GaGa vence. Ninguém se parece com Lady GaGa e ela não se parece com ninguém. Se sua atitude é parecida com a de early-Madonna é porque esta foi uma dos percussoraes de um comportamento. Contudo, a persona de GaGa tem uma agressividade diferente por adicionar um adorável kitsch-drama à sua performance, um camaleonismo às vezes caricato porém recheado de humor. É engraçado como ela brinca com o fetish ocidental em relação à semi nudez, e como ela vende suas visões com humor ácido e bom sarcasmo. Ela é basicamente a única criadora de sua imagem, com suas referências e interpretações da Pop Art [além de produtora ativa de seus álbuns, se isso for importante neste caso].






One-hit-wonder [artista de um sucesso só]? Ou estaríamos presenciando o surgimento de uma nova integrante da Realeza Pop?

Desejum Com... Ziggy Stardust

Primeiro eu me despertei com as strippers - mas era ele quem eu realmente esperava para comer. [Pardon le trocadilho noob. u_u]*

Este foi um fds do rock, o Rock 'n' Prol, organizado pela galera do ACRock [Associação Conquistense de Rock] - eu mais uma vez tentava fazer a linha caseira, porém a noite chama e o resultado foram dois dias de diversão num dos estilos mais ignorados por mim: good old Rock 'n' Roll.

Porém foram as influências e vontades que me atiçaram nessas duas noites; uma delas foi David Bowie - artista omnipresente por toda a cultura pop e que Lucas sempre admirou com uma certa distância. Portanto, resolvi convidá-lo para um bom e forte coffee...

[Musique: Starman - David Bowie]

*estes posts estão ficando a cada dia mais psicóticos.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Desejum With... In The Back Of Van

Se alguém acompanhasse minha vida por aqui acharia que vivo pra tomar café da manhã; porém minha primeira conversa imaginária do dia foi exatamente esta abaixo.


Lucas: "Hey wassup
Stevie Nicks!"


Ladyhawke: "Hi Lucas, no... it's Phillipa - I gotta a question."


"I know Pip, you woke me up, so you better have a good one."


"Why do I look so old on my videos?"


"Uhh... OI maybe cos you're too high on being retro!"


"I wanna look young."

"Well... you could start by stopping having LSD before creating your video concepts... but actually nah - they're genius."

[Musique: Back Of The Van - Ladyhawke]

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Desejum Com... ANNIE!!



Iniciando uma nova série nesse blog. Na verdade ela é cópia do The Film Experience - só que ao invés de café da manhã cinemático Lucas sempre tem que ter uma música despertador.


Hoje Annie veio aqui em casa com sua vibe super glam e gritou: WHAT DO YOU WANT, WHAT DO YOU WANT FOR BREAKFAST?!

...e a gente teve coffee, pão com manteiga e marlboro azul.

[Musique: I Know UR Girlfriend Hates Me - Annie]

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Top 3 Citações que Explicam Porque Lady Gaga É a Melhor Coisa na Cena Pop Atual


Gracias ao Boy Culture por me mostrar essa entrevista.

Eu não tenho dúvidas que até onde vão meus conhecimentos, Lady Gaga é a melhor artista pop do momento. Abaixo, as 3 melhores coisas que ela disse numa entrevista à Rolling Stone americana.

Citação genial #3:

"...comparar-se à realeza é algo bem feminino. Nos vestimos como princesas, rainhas e usamos coroas. Mas Freddie [Mercury] criou essa imagem própria como uma realeza do rock. A performance grita: 'olhem para mim, sou uma lenda!!'"

- explicando porque a performance em que Freddie Mercury usa roupas de rei é a sua favorita.


Citação genial #2:

"[...]O bar estava cheio de estudantes bêbados da NYU. Eles não calavam a boca e eu não tocaria enquanto todos não estivessem calados. Então tirei minha roupa [a calça]: ficando de calcinha, meia arrastão e white pumps. Aí todo mundo calou a boca."

- contando qual foi a primeira performance em que tirou as calças.


Citação genial #1:

"Minha avó é praticamente cega, mas ela consegue enxergar as partes mais claras, como meu cabelo e pele. Ela diz, 'consigo te ver porque você não usa calças.' Então continuarei não usando calças, até mesmo na TV, para que assim minha avó consiga me ver."

- explicando porque não usa calças no palco... ou em lugar nenhum. u.u


[Musique: LoveGame - Lady Gaga]

Viva Oscar Season 2: Baz Baz Baz!!!!


Num momento de Australia, uma das personagens principais diz que sem histórias para contar você simplesmente morre. Tudo fez completo sentido para mim naquele instante - várias coisas da minha vida pareceram fazer click-kaching bem ali numa sala de cinema.

Filmes são minha forma de "saber" histórias favoritas e em seu longa de 2008, Baz Luhrmann não apenas faz uma homenagem à sua terra, como parece nos dizer porque fazer filmes é tão importante. Em 2h30 [que nunca te cansam] ele nos dá um filme grandioso não apenas por sua magistral fotografia, ou roteiro, mas especialmente por sua simples premissa: contar uma história.

Não farei uma review de "Australia" [familiarizados com inglês leiam essa aqui que basicamente diz o que eu penso do filme], apenas quero expressar minha paixão por um filme que apesar de parecer pretensioso devido suas estrambólicas proporções, nos cativa com sua maneira deliciosa de simplesmente contar uma história - com todas as reviravoltas mirabolantes que uma boa fantasia deve ter.

Viva Baz Luhrmann!!

[Musique: Somewhere Over The Raimbow - cantada desafinadinha por Nicole Kidman em Australia.]

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

NoobTimes: Langanhagem

Definição:
Langain é um adjetivo que não sei de onde veio, só sei que é a melhor gíria para definir pessoas largadas na vida. Ser langain é uma arte, porém tem de ser feita com classe. Pourquoi? Parce que uma pessoa totalmente langain é entediante; o langain classudo é uma pessoa interessante com aspectos de langanhagem.
Lucas, por exemplo, cuida vida mas sempre tem partes de sua vida que nunca funcionam [oi love life!]. Auto-indulgência? Langain!
X da questão:
Continuando os dias de férias no modo de procrastinação constante, adicionei gadgets na barra lateral à esquerda do blogo.
  • VideoPhone = duh! Vídeo/música/whatever-on-youtube que bomba minha cabeça no momento.
  • Crush = atual(s) amor(s) da vida.
  • Weekly Cocaine = vício musical da semana.
Mas quem se importa? Alguém lê isso aqui com frequência nessa vida? rs Mas tiopasim: fingir que seu blog é pop é ultimately langain.
/fikdik
[Musique: Poker Face - Lady GaGa]

Momento de Histeria 2009

Arranjei um novo guilty-pleasure. Talvez este seja o pior de todos na minha vida.
*yes, drama-queen mode on*

O problema delas é que é tudo muito divertido, por pior que seja a qualidade artística. Tem horas que o fuck-it é ligado e quem toma conta da sua vida são os quadris. If you know what I mean... u.u


Momento de Histeria 2007*

[Musique: Watcha Think About That - Pussycat Dolls]

*2008 foi um ano susse.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Viva Oscar Season!!

Enquanto as aulas não começam, Lucas se diverte com sua época do ano favorita: Oscar Season.

Para os desavisados, de outubro de um certo ano até o dia 22 de fevereiro do ano seguinte acontece a temporada de premiações no Cinema. Claro que durante todo o ano há festivais com seus respectivos prêmios [o Berlinale entrega seus Ursos agora em fevereiro, por exemplo] - contudo é a partir de meados de setembro que as premiações começam a dar uma prévia daquilo que será considerado pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas (AMPAS) como os melhores do ano na Sétima Arte.

Os
indicados já saíram e este ano, ao invés de me enlouquecer com os possíveis, decidi ir direto ao ponto, baixando os filmes indicados ao prêmio. Mas para um Oscar-freak como moi é toda a temporada que excita. Em sua edição de fevereiro, a mega-revista americana Vanity Fair lança sua Hollywood Issue com ótimas matérias e ensaios fotográficos de tirar o fôlego de qualquer maníaco pelo glamour hollywoodiano. Reflita o que Annie "D-us" Leibovitz aprontou para a revista no ensaio Directors/Actors.





Mais
aqui.

[Musique: When I Grow Up - Pussycat Dolls]