Sou agnóstico. Minha relação com d-us é bem particular e não vinculada a nenhum tipo de religião ou culto; estudo Cabala judaica, mas não sou judeu; acredito em Jesus Cristo como exemplo, mas não como santidade. Portanto me sinto livre e sem nenhuma amarra dogmática.
Costumo brincar que se eu tivesse religião, ela seria politeísta e os deuses além de antropornomorfizados teriam características bem humanas - como na mitologia grega. Meu Olimpo seria a cultura pop, habitado por seus artístas icônicos e praticamente "demoníacos" [no sentido cristão da palavra].
Quem então seria Zeus? Somente um nome tem o peso e a força do chefe do monte grego: Madonna. No meu fim de semana pra lá de bombado, foi ela quem enlouqueceu os sentidos com seus [antigos] clipes, ora lisérgicos ora simplesmente lindos.
Abaixo seis faixas que silenciou a galere e a pôs em concentração descontrolada afim de captar todas as suas nuanças.
6. Fever
Chamem de brega, kitsch ou what-the-fucking-ever, essa raridade noventista tem o incrível poder de mexer com seus sentidos de uma maneira que você não espera. Com cores e batidas [muito] fortes que contrastam com os suaves quase doces vocais da diva, é praticamente impossível não sentir o calor que a faixa incita.
5. Frozen
Apesar do nome, Frozen não te gelifica em momento algum. Madonna, rainha da transformação, se apresenta como nunca vista antes: pálida e obscura, como uma divindade desfavorecida da fácil simpatia dourada, mas não menos hipnótica, enquanto ela joga uma mensagem de virar a mesa.
Cheio de simbologia e referências, o vídeo dessa magnânima faixa, já clássica na cultura pop [quero ver quem se mantém impassível de reconhecimento ao escutá-la], te deixa vidrado em seus efeitos especiais muito mais psicológicos que o usual.
4. Human Nature
Após a sociedade tentar calá-la durante sua fase mais romantico-sexual [Erotica 1992], Madonna cuspiu, um tanto amarga, essa incrível resposta. O clipe tem talvez a mais perfeita coreografia e sincronia já registrada na música pop.
3. Ray Of Light
Eu sempre soube da capacidade efusiva dessa música, mas a combinação dela com seu clipe é demais! É muito difícil não se debater frenéticamente com ela ouvindo a parafernália de sons e imagens que é essa obra de arte.
2. Bedtime Story
Depois desse vídeo de 1995 Madonna não precisava fazer absolutamente mais nada; ainda assim ela fez. Mas essa obra de arte, dirigida por Mark Romanek, é um exemplo de exímia edição aliada a mentes inventivas e profundas. Tratando a inconsciência como algo mais ativo do que se supõe, Madonna nos presenteia com uma sequência de imagens psicodélicas e lisérgicas que reinventam o sentido da palavra "sonho" [ou "pesadelo"].
1. Nothing Really Matters
Eu e meus amigos repetimos esse clipe umas 5 vezes para ver se captávamos todas as sequências, referências e expressões que a molier enfiou neste vídeo. Tente perceber cada cara que ela faz e você vai ver o quão boa atriz ela é quando bem instigada e inspirada.
Costumo brincar que se eu tivesse religião, ela seria politeísta e os deuses além de antropo
Quem então seria Zeus? Somente um nome tem o peso e a força do chefe do monte grego: Madonna. No meu fim de semana pra lá de bombado, foi ela quem enlouqueceu os sentidos com seus [antigos] clipes, ora lisérgicos ora simplesmente lindos.
Abaixo seis faixas que silenciou a galere e a pôs em concentração descontrolada afim de captar todas as suas nuanças.
6. Fever
Chamem de brega, kitsch ou what-the-fucking-ever, essa raridade noventista tem o incrível poder de mexer com seus sentidos de uma maneira que você não espera. Com cores e batidas [muito] fortes que contrastam com os suaves quase doces vocais da diva, é praticamente impossível não sentir o calor que a faixa incita.
5. Frozen
Apesar do nome, Frozen não te gelifica em momento algum. Madonna, rainha da transformação, se apresenta como nunca vista antes: pálida e obscura, como uma divindade desfavorecida da fácil simpatia dourada, mas não menos hipnótica, enquanto ela joga uma mensagem de virar a mesa.
Cheio de simbologia e referências, o vídeo dessa magnânima faixa, já clássica na cultura pop [quero ver quem se mantém impassível de reconhecimento ao escutá-la], te deixa vidrado em seus efeitos especiais muito mais psicológicos que o usual.
4. Human Nature
Após a sociedade tentar calá-la durante sua fase mais romantico-sexual [Erotica 1992], Madonna cuspiu, um tanto amarga, essa incrível resposta. O clipe tem talvez a mais perfeita coreografia e sincronia já registrada na música pop.
3. Ray Of Light
Eu sempre soube da capacidade efusiva dessa música, mas a combinação dela com seu clipe é demais! É muito difícil não se debater frenéticamente com ela ouvindo a parafernália de sons e imagens que é essa obra de arte.
2. Bedtime Story
Depois desse vídeo de 1995 Madonna não precisava fazer absolutamente mais nada; ainda assim ela fez. Mas essa obra de arte, dirigida por Mark Romanek, é um exemplo de exímia edição aliada a mentes inventivas e profundas. Tratando a inconsciência como algo mais ativo do que se supõe, Madonna nos presenteia com uma sequência de imagens psicodélicas e lisérgicas que reinventam o sentido da palavra "sonho" [ou "pesadelo"].
1. Nothing Really Matters
Eu e meus amigos repetimos esse clipe umas 5 vezes para ver se captávamos todas as sequências, referências e expressões que a molier enfiou neste vídeo. Tente perceber cada cara que ela faz e você vai ver o quão boa atriz ela é quando bem instigada e inspirada.
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