Ontem eu estava me sentindo que nem merda, então decidi assistir um filme que me fizesse chorar. Escolhi Orgulho & Preconceito, de Joe Wright, um filme épico romântico - ele me ajudaria a liberar o peso do peito, plus havia uma segunda intenção que será explicada adiante.
Sempre minimizada pela mãe de Lizzie, ela é aquela pessoa modesta que você mal nota, mas uma vez que se sai da casca egocêntrica, percebe-se o quão grandiosa ela é. Nesta última sessão, uma de suas falas me causou uma interessante epifânia. Mas primeiro um histórico.
Sábado eu fiquei com esse garoto pelo qual tenho uma queda por quase um ano. Nunca foi uma crush mortal porque ele mora em outra cidade, então eu só a sentia quando ele vinha visitar geral aqui em Conquista. No domingo ficamos novamente e, minutos depois de deixar o rock festival, ele voltou para me buscar para passar a noite com ele - ele estava deixando a cidade na manhã seguinte.
Conhecendo minha cabeça, você provavelmente já sabe como estou me sentindo agora. Então, secretamente escolhi O&P porque estava me sentindo meio Jane Bennet/Charles Bingley. Sou tímido quando o assunto é garotos e mostrar meus sentimentos - geralmente sou uma droga em chegar neles e deixar claro que estou afim. Esse cara, bem, ele é pior do que eu! Então, num dado momento, Lizzie e Charlotte conversam no baile privado do Mr. Bingley e o diálogo me deu um safanão:
"Lizzie [sobre Bingley e Jane]: Acho que ele gosta muito dela.Miss Lucas: Mas e ela, gosta dele? Poucos são seguros o bastante para se apaixonarem sem o encorajamento alheio. Bingley gosta imensamente dela, mas pode não passar disso se ela não o ajudar.Lizzie: Ela só é tímida. Se ele não percebe seu olhar, então é um tolo.Miss Lucas: Somos todos tolos, quando apaixonados..."
Então Lucas [eu, desta vez] o que você vai fazer agora?
[Musique: Mr. Donut - Saint Etienne]
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