"...who'd have known, when you flash upon my phone i no longer feel alone"

- Lily Allen

BitchyList

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Eu Bebo Seu Milk-Shake!!!!

Anúncios Pessoais "Qual Sua Perversão?":

Daniel Plainview

Suas mais obscuras e internas fantasias de transgressão e ambição: ele pode realizá-las. Tudo que a moral e a ética inabilita sua consciência em fazer, ele já está fazendo!
A voz dele entrará em seu cérebro e ressoará alto enquanto ele caminha por suas terras e drena suas águas. O mistério impresso em seu rosto, devido a sua história, contrastará com a inexplicável prosperidade prazer que ele trará.
Ele gosta de lugares apertados [especialmente poços], um pouco [mentira] de uísque e tem um forte desprezo pelas pessoas. Não gosta de se explicar, mas você nunca pensará em questionar sua lógica e razões; de qualquer forma, ele não vai deixar, e se o fizer ele te arrasta pelo chão e enterra sua cara na lama, depois de te estapear severamente; ou se preferir, vocês podem jogar boliche. Você será o pino.
Preferências: milk-shake.
Não: pergunte sobre o filho dele.
[Musique: Proven Landes - Jonny Greenwood]

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Oscareiro: Fim de Abstinência

Argh! Depois de 12 meses sem ter os orgasmos que só uma cerimônia do Oscar pode me proporcionar, domingo eu gozei. E que orgasmo foi!! Adorei quase todos os momentos que pude ver [afinal, assistir ao Oscar pela Globo é uma BOMBA! ¬¬], adicionado ao Live Chat que promovi no MSN com alguns amigos. Entre cada categoria eu corria para o PC para comemorar e/ou discutir.
Numa cerimônia com um clima rápido [alô greve!], as surpresas agradáveis e desagradáveis ocorreram. Uma delas foi os bolos de casamento com peruca que eram os vestidos de Elizabeth 2, terem recebido a estatueta em detrimento do maravilhoso vestido verde de Desejo e Reparação. Aliás, a falta de amor pelo filme de Joe Wright foi horrível, mas prazer eu tive quando Dario Marianelli subiu para pegar seu Oscar pela trilha genial de "Desejo".
Das minhas previsões, eu, felizmente, errei duas.

# Grandes Surpresas

1. Melhor Atriz Coadjuvante para Tilda Swinton
Ela havia ganhado o BAFTA recentemente, mas o BAFTA sai depois que as fichas de votação da Academia retornam para a Academia... bah, eu não vou ficar perdendo tempo com teorias longas. Minha surpresa com a vitória dela em relação ao Oscar é que para mim era Blanchett ou Dee. Mas no fim das contas fiquei feliz com minha falha na previsão, que foi feita num momento de ceticismo, portanto, os votantes pareceram ao menos terem assistido aos filmes, não indo pela segurança da mais chamativa [Blanchett] e da tradição [Dee]. Isso só levanta a moral da Academia ok!
2. Melhor Atriz para Marion Cotillard
Mas nem tanto; porque um grande time de estrelas [mais ou menos] influentes na Academia, como George Clooney e Keira Knightley declararam torcida a ela. No momento que o envelope foi aberto e seu nome dito, um choque pleno em felicidade me apossou, especialmente ao ver o rosto de sua maior concorrente, Julie Christie, comemorar sua vitória. E agora há pouco, quando revi o momento e reparei a cara de excitação de Blanchett, fiquei ainda mais emocionado.
Para os Oscar maníacos a torcida era para Christie e torci por ela até o último momento. Mas a performance de Marion foi incrívelmente carismática, eu não resisti a ela mesmo com um filme tão medíocre quanto Piaf. No Oscareiro sobre Marion e Cate eu declarei que não ficaria zangado caso ela ganhasse; e não fiquei. Reflita, como ficar zangado com isso?


#Sem Surpresas, Graças a D-us!!

1. Daniel Day-Lewis
Tive o prazer de assistir Sangue Negro horas antes da cerimônia e mel filium, eu não só declarei que não tinha para mais ninguém, como me apaixonei pelo homem! E quando ele subiu e se fingiu de súdito da rainha recebendo seu segundo Oscar das mãos de Helen Mirren... derreti OQÜEY!! Mas eu morri mesmo no momento em que ele começou a falar com aquela voz serena e baixa, tão devidamente pausada e pontuada que era impossível desviar a atenção dele, especialmente porque não restava mais nada do Mr. Plainview naquela voz! D-US!! Daniel Day-Lewis é DELS!!!
2. Melhor Canção para Falling Slowly [Once]
Durante as performances das candidatas a melhor canção, geral no chat esculhambava as músicas de Encantada. Beleuza-creuza que eram 3 músicas do filme, mas Happy Working Song [que não tive o prazer de ver Amy Adams cantar] e That's How You Know evocam maravilhosamente um passado de Disney que é bem mais interessante artisticamente que o presente. Enfim, quando Glen Hansard e Marketa Irglova subiram ao palco para cantar "Falling Slowly", foi um prazer ver geral no chat se derretendo pela música. Aproveitei e fiz um **8**mega-mersham***88** do filme e foi maravilha quando eles finalmente ganharam.

#MELHOR MOMENTO EVER!

Foi um acontecimento histórico! Nunca na história da Academia, um vencedor do Oscar voltou posteriormente para fazer seu discurso. Glen falou falou falou e na hora que Marketa tentou, cortaram o microfone e a orquestra começou a tocar, which means: GET OOOOOOOOOOOOOOOOOUT!!!
Mas após o intervalo, Jon Stewart fez questão de trazê-la de volta para que ela desse seu agradecimento e que maravilha ele foi!! Mesmo que ela tivesse dado apoio ao mundo Indie [crise existencial que será posteriomente destilada aqui], seu discurso foi lindo e o momento foi, como
the ho disse em seu site: "um daqueles momentos extremamente raros do Oscar, em que a Academia restitui sua fé nela, mesmo com possíveis futuros erros."

[Song: When Your Mind's Made Up - Glenn Hansard and Marketa Irglova]

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Le Red Carpet

EDIT: Outras coberturas do Red Carpet que valem a pena:
Stale Popcorn [RILARIUM!!!!!}
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Começando do começo. Não pude ver o tapete vermelho ao vivo; sem TV a cabo nessa merda aqui, então tive que recorrer a fotos durante os intervalos da cerimônia. E então fiz mini-listas.

#As Rainhas do Red Carpet

1 - Nicole Kidman

A primeira simplesmente por ser a rainha absoluta do Fashion Police. O vestido Balenciaga é meio meh [grávidas geralmente são sem graça], mas AQUELE COLAR ERA PERFEIÇÃO!! Entrará para história dos tapetes vermelhos! E não dói ela ser a epítome da classe.
2- Marion Cotillard

Simplesmente uma das mais lindas da noite, seu Jean Paul Gaultier sereiano foi o melhor vestido, na minha opinião.
3 - Katherine Heigl
Simplesmente por isso, isso e isso:


4 - Tilda Swinton

Para mim ela é a Björk dos filmes. Suas escolhas são sempre excêntricas de uma maneira humildemente genial. A seda preta com aspecto molhado combinada com sua androginia, me deixou babando durante todo o seu discurso de aceitação.
5 - Jennifer Garner

Assim como Kidman essa mulher é ouro no Red Carpet. Nunca em minha vida recente de premiações, a vi errar na roupa. Senti falta de fórmula vermelho-no-vermelho do Globo de Ouro, mas o negro art-decó me fascinou. Quem se importa se ela é casada com Ben Affleck e fez Electra?
6 - Jennifer Hudson

Apenas porque ela parece ser a mais confortável com ela mesma.
7 - Diablo Cody

O vestido de Cody é brega, feio e todo tipo de coisa ruim, mas acho que foi uma escolha bem corajosa para o Oscar. Como se ela pensasse: "Posso estar aqui por ser uma ex-stripper, mas nemli vou continuar com minhas fantasias de strip!"

#As Normais Que Amamos

1 - Cate Blanchett

O colar é meio estranho, o vestido em si é tedioso. Mas Cate é sempre brilhante!
2 - Amy Adams

Minha atriz promissora favorita, mal posso esperar o ano em que ela passará pelo tapete para ganhar!
3 - Laura Linney

Ela é sempre uma maravilha de se ver. E está envelhecendo lindamente!
#As Piranhas da Noite

1 - Jessica Alba
Enquanto o brilho da gravidez a deixava radiante, aquele vestido era horrível. Além do que, Alba é alguém para ser detestada. Vaca sem talento! u.u
2 - Ellen Page
Okaaaay, se ela tivesse usado o terno e gravata de Diane Keaton em 2004 ela teria parecido menos lésbica do que com esse vestido. Ao contrário do vestido de Cody, pareceu que Page botou na cabeça que era esperta e legal demais pra se preocupar em se vestir para os Prêmios da Academia.
3 - Hilary Skank Swank
Todo ano sonho com a queda e quebra de um quadril dela, ou [sendo mais simples] ela usar um vestido horrível. Todo ano meu sonho se perde sob os flashes dos paparazzi, ela sempre se veste bem, seguramente, mas bem. Até 2008!! Bah okay, o vestido nem é tão desastroso, na verdade é até bonito, mas eu tenho que arranjar um motivo para escrachá-la.
#Os Caras (L)
1 - James McAvoy
Existe hoje algum outro jovem ator tão gato e talentoso quanto Mr. McAvoy? Provavelmente há, mas só tenho olhos para ele. [E permita-me ser bem breguinha aqui] Olhos e o que mais ele quiser.
2 - Daniel Day-Lewis
Factum: estou completamente apx por ele........ okay that's all! Mas sejamos um pouco venenosos: o vestido de Rebecca Miller parece uma versão Noiva Cadáver de Carmem de Bizet.
3 - Johnny Depp
Uhg... mesmo que odeie sua carreira e escolhas atuais, não dá pra negar que ele é gato.
4 - Javier Bardem
Porque ele é um dos homens mais sexys no momento e porque ele namora uma das mais sexys do momento.
[Song: The Gloaming - Radiohead]

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Oscareiro: Les Prédictions

Mesmo que the ho e eu não tenhamos ainda discutido Julie Christie, por Longe Dela, vou ousar e fazer minhas mini-predições do que acontecerá nas 8 principais categorias amanhã à noite no Kodak Theatre em Los Angeles.
A confissão é de que eu ainda não vi todos os filmes e muitos deles serão assistidos apenas depois do Oscar, quando terão o gostinho doce [ou amargo] da vitória [ou derrota]. Rs, eu explico. Esse ano as coisas parecem bem firmadas na maioria das categorias mais esperadas, mas sempre, eu digo SEMPRE, há as surpresas [ou falta delas] que melecam tudo. Esse ano há umas surpresas indesejadas aqui e outras desesperadoramente queridas acolá. Dessa forma, algumas categorias serão profetizadas apenas pelo buzz que têm recebido, ou seja, vou fazer a "maria vai com as outras."
Como acredito que quase ninguém também assistiu nem à metade dos filmes, devido ao sistema de lançamentos nesse país [américa do sul sempre se lasca], vou tentar resumir mais de três meses de buzz, assim como a Academia geralmente pensa em cada categoria. Então, vamos de baixo pra cima.
Ator Coadjuvante
Casey Affleck - O Assassinato de Jesse James
Javier Bardem - Onde Os Fracos Não Têm Vez
Phillip Seymour Hoffman -
Jogos do Poder
Hal Holbrook -
Na Natureza Selvagem
Tom Wilkinson -
Conduta de Risco
Durante toda a temporada de premiações Javier Bardem catou absolutamente tudo que veio pela frente: Broadcast Film Critics Association [BFCA], Globo de Ouro, SAG [Screen Actors Guild - "Sindicato dos Atores de Cinema e TV" americano], o BAFTA [o "Oscar" britânico]... Portanto, digo, confiando apenas nas premiações anteriores, que não há para nada e ninguém, mesmo que eu só tenha visto Seymour Hoffman em "Jogos do Poder".
Atriz Coadjuvante
Cate Blanchett - Não Estou Lá
Ruby Dee -
O Gângster
Saoirse Ronan -
Desejo e Reparação
Amy Ryan -
Medo da Verdade
Twilda Swinton - Conduta de Risco
Essa, das 8, é a categoria mais fudida. Ninguém sabe exatamente o que vai acontecer aqui. Todas, exceto Ronan ganharam coisas por aí: Blanchett tem o Globo de Ouro; Ryan, o BFCA; Dee, o SAG; e Swinton, o Bafta; daí a impossibilidade de prever. Eu gostei muitíssimo de Blanchett como uma das personas de Bob Dylan em NEL e Saoirse Ronan é uma estrela em Desejo e Reparação, mas última não tem buzz suficiente e a primeira já tem um Globo de Ouro [e há aquela história - nem sempre certa - de quem tem um não tem o outro...].
Minha predição vai a contra gosto para Ruby Dee. Não a assisti, nem às outras, mas a Academia às vezes gosta de premiar velhacas com 400 anos de carreira e nenhum Oscar. Dee tem 83 anos, uma longa carreira e esta é sua primeira indicação!! Enfim, eu torço por Cate, porém tem gente gritando Swinton bem forte por aí.
Melhor Ator
George Clooney - Conduta de Risco
Daniel Day-Lewis -
Sangue Negro
Johnny Depp -
Sweeney Todd
Tommy Lee Jones -
No Vale das Sombras
Viggo Mortensen -
Senhores do Crime
Day-Lewis foi outro que arrebatou tudo ano passado. TUDO! O cara foi simplesmente invencível ano passado e não nem um assovio longínquo que implique a vitória de outro. Porém, só por segurança, se não for ele é Viggo pelo maravilhoso filme de David Cronenberg. Johnny Depp tem sempre fãs incisivos, mas graças a D-us esse ano ele nem chega perto; quero ver Depp ganhando um dia por algum papel que normalmente iria para Tom Hanks.
Edição: Acabei de assistir Sangue Negro... e retiro o que disse. Daniel Day-Lewis é o único vencedor dessa categoria! Não me retifico sobre a atuação de Mortensen, ela foi realmente maravilhosa. Mas a de Day-Lewis foi incrível, hipnotizante e cruel de uma maneira que ficará em minha mente por muito tempo!!! ENTREGUEM LOGO O OSCAR DO HOMEM!!!
Melhor Atriz
Cate Blanchett - Elizabeth: A Era De Ouro
Julie Christie - Longe Dela
Marion Cotillard -
Piaf - Um Hino Ao Amor
Laura Linney -
A Família Savage
Ellen Page -
Juno
O BAFTA bagunçou tudo. Primeiro era certo que Christie ia levar devido sua ótima campanha [BFCA, Globo, SAG, New York Film Critics Circle etc], daí depois veio toda a campanha da mídia com Ellen Page e Juno, tirando Cotillard do segundo lugar na concorrência. Mas semana passada aconteceu a cerimônia do BAFTA e PAH!, Marion bagunçou tudo de novo. Ela ganhou um prêmio britânico e aquele povo é o paradigma da auto-indulgência.
Marion tem o papel que mais agrada ao drama-queenismo da Academia: fazer alguém famoso, uso de drogas, alcoolismo, enfeiamento etc. Porém ela é estrangeira, num filme estrangeiro e a última vez que isso aconteceu foi em 1960, com Sophia Loren em Duas Mulheres; e por isso aposto em Christie amanhã. Ellen Page é puro hype agora que indie é moda, Cortillard tem a barreira linguística, portanto, eu ainda fico com Christie.
Roteiro Original
Juno [Diablo Cody]
Lars And The Real Girl [Nancy Oliver]
Conduta de Risco [Tony Gilroy]
Ratatouille [Brad Bird]
A Família Savage [Tamara Jenkins]
Jenkins acabou de receber o Independent Spirit [prêmio do cinema independente], mas quem liga pra eles? Esse Oscar é de Cody e não tem quem me convença do contrário.
Roteiro Adaptado
Desejo e Reparação [Christopher Hampton]
Longe Dela [Sarah Polley]
Onde Os Fracos Não Têm Vez [Joel e Ethan Coen]
Sangue Negro [Paul Thomas Anderson]
Meu sonho seria que Hampton ganhasse, mas vou jogar seguro e dizer que os irmãos Coen levam a estatueta.
Melhor Diretor
Paul Thomas Anderson - Sangue Negro
Irmãos Coen - Onde Os Fracos Não Têm Vez
Tony Gilroy - Conduta de Risco
Jason Reitman - Juno
Julian Schnabel - O Escafândro e a Borboleta
É simples como apertar "ctrl b" na caixa de edição de postagens do Blogger e ativar o "negrito". Os Coen não ganharem o Oscar esse ano seria um daqueles choques maledetos que falei lá no topo da montanha desse post.
Melhor Filme
Desejo e Reparação
Juno
Conduta de Risco
Onde Os Fracos Não Têm Vez
Sangue Negro
É simples como apertar "ctrl b" na ca... oops, já escrevi isso. Mas é, nada mais a declarar.
Bonus Tracks:
- Trilha Sonora: se Dario Marianelli não ganhar por sua genial e maravilhosa trilha sonora de "Desejo e Reparação" eu mato um...
- Melhor Canção: Falling Slowly do musical Irlandês Once, que merecia mais indicações inclusive.
- Figurino: Para mim, Jacqueline Durran ganhar o Oscar, por seu trabalho em Desejo e Reparação, seria como se Keira Knightley tivesse ganhado também! Sinta só o poder desse vestido verde!!!!!!!

*Fotos fonte: The Film Experience
Cartazes FYC: Awards Daily

[Musique: Briony - Dario Marianelli]

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Oscareiro: Marion e Cate

Pra começar: odiei Elizabeth 2 porque é um filme bem ruim e exagerado. Mas geralmente eu desisto e me divirto com o ruim e exagerado!! 300, por exemplo, se fosse apenas podre eu teria dormido no cinema, mas havia abdômens exageradamente pelados, então foi ótimo. Mas 300 não teve indicação ao Oscar por simples tabela e detrimento de outrem; em circunstâncias normais eu daria um belo dedo e adoraria a super-trabalhada bregueira do filme de Shekhar Kapur, mas, sim, estou obcecado e não tenho nada melhor para fazer com meu tempo.
Porém, em minhas [indiretas] discussões intelectuais com the ho, eu li em sua crítica:

Mas minutos depois ela começa a gritar "Mantenho minhas cadelas sob rédea curta", você se pergunta quando que Blanchett parou de representar Elizabeth e uma louca Norma Desmond chegou para fazer a Rainha de Copas de "Alice no País das Maravilhas".

Mesmo sendo essa a melhor descrição da atuação de Blanchett, me fazendo rir descontrol e, ainda assim, pensando que o filme é uma merda e não merecedor de tal indicação, senti que poderia ter tentado e me divertido mais. Outro dia eu vi o primeiro Elizabeth na TV e me perguntei como um bom filme poderia se transformar numa Mariah Carey feat. Cher Tour! O caso é que sempre que penso n'A Era de Ouro e sua indicação a Melhor Atriz, penso em todas os desempenhos e filmes melhores que não foram indicados, devido ao fato de a Academia achar que deve nomear Cate para tudo. Argh, whatever,ela é tão boa que até sua má atuação é convincente.


Contudo, há a outra mulher. A francesa capaz de transformar um filme chato, como Piaf - Um Hino Ao Amor, em assistível [ao menos uma vez]: Marion Cotillard. "Piaf" foi tão desapontante que no começo nem liguei muito para Cotillard. Porém, tomei chá de sentidos e percebi uma atuação que ia além da mímica. Quando comparamos "Piaf" a Ray the ho disse:

a better version of myself: temos que nos perguntar o que nos impressionou em Marion que não nos fez mover um nervo em Ray?
)( Lucas Silvertongue)( Dressed In Red: diga-me sua teoria
a better version of myself: Penso que a questão está no quão humilde Marion está. Tudo em Jamie Foxx era pegar os tiques e a celebridade Rayniana de Ray Charles, enquanto Marion representou primeiro Edith como uma mulher e, depois, como uma diva internacional. Amo aquela cena em que ela canta pela primeira vez, quando você vê todo o medo nos olhos dela, mas quando ela abre a boca ela derruba geral das cadeiras.

Então, foi ali que comecei a pensar pela primeira vez, como cinebiografias [musicais] pretendem mostrar o lado humano dos artistas, mas acabam mantendo-se no mito. Então, concluímos que o que faz uma atuação próxima da realidade são os detalhes. Mencionei o jeito de dançar de Reese Witherspoon em Johnny e June; enquanto Jose citou: "a risada anjoada de Marion. Você imagina Edith rindo daquela forma vulgar? [...] Sim! Ela foi criada por prostitutas e viveu muito nas ruas, ela não era nenhuma Grace Kelly."


E o fator enfeiamento também foi mencionado:

a better version of myself: e por mais que o filme seja uma merda, Marion é indiscutivelmente brilhante.
)( Lucas Silvertongue)( Dressed In Red...: exatamente, eu não sabia que era tão jovem ho! De alguma forma me sinto feliz por não ter sabido nada sobre ela [Marion] antes de ver o filme.
a better version of myself: e bonita também
)( Lucas Silvertongue)( Dressed In Red...: exatamente, [e] não me senti irritado com o enfeiamento. Até achei que Marion fosse, na verdade, dessas legendárias atrizes francesas que fazem vilmes de vez em quando.
a better version of myself: mas será que é enfeiamento total?
)( Lucas Silvertongue)( Dressed In Red...: eu sei. Não é SÓ enfeiamento. Como [Halle] Berry.
a better version of myself: Quero dizer, Piaf não tinha uma beleza clássica, mas era bonita de sua forma. E acho que [Charlize] Theron e [Hilary] Swank são casos piores que Berry.

Concluindo, apesar de "Piaf" não ser o filme que esperamos que fosse, ele tinha boas intenções ["porque a cinebiografia musical precisava de uma sacudida", disse the ho], e mais Cotillard faz dele uma obrigação, apenas por seu genial e cativante desempenho. É por isso, que acredito que ela capturou a aura de Piaf, a fez sua e devolveu em atuação que explode em vivacidade. Por esta razão, se Marion ganhar o Oscar eu não fiquei com raiva.

- Oscareiro anterior:
Juno
[Song: Before Departure - PJ Harvey]

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Não Estou Lá!!!!!!

Cine-biografias normais te dão, num tempo de no mínimo 90 minutos, o máximo de informações sobre a vida do biografado; aí você termina o filme se sentindo um expert sobre ele, sua vida e seu trabalho. As três últimas que me lembro ter assistido [Ray, Johnny e June e Piaf], apesar de diferentes uma da outra, são exatamente desse jeito e, então, eu posso dizer que cine-biografias, particularmente de estrelas do mundo musical, não são minhas colheres de chá.
Até o momento em que meus olhos e mente viram Não Estou Lá [2002] de Todd Haynes. Sempre que penso nele, sinto a incrível sensação de ter sido jogado num mundo sobre o qual eu não sabia nada, e pior, sair de lá sabendo menos ainda!!
Explicarei: quando vi "Ray" e "La Vie En Rose", eu já adorava as músicas de Ray Charles e Edith Piaf e tinha uma certa informação sobre suas vidas, e quando vi "Johnny e June" não sabia de nada sobre Johnny Cash [exceto que ele havia morrido há pouco e que cantou uma canção de 9 Inch Nails] e June Carter, mas quando os filmes acabaram, não tive um pingo de vontade desaber mais sobre suas vidas, ou outros pontos de vistas sobre elas, a única coisa que fiz foi baixas a trilha de "Johnny", ainda assim, baixei as reinterpretações de Joaquin Phoenix e Reese Witherspoon das músicas de Cash.
Quando "Não Estou Lá" terminou eu não tinha palavras, porque eu não sabia como lidar com o que vi! A única coisa que sabia é que queria desesperadamente baixar tudo de Dylan que surgisse na minha frente. Senti que ao invés de nos contar contos da vida de Dylan, com a suposta certeza de que eles são fatos, o filme de Haynes parece mais seus sentimentos e reflexões sobre a obra de Dylan, do que encenações de uma vida. Desta forma, tenho certeza que que devo assistí-lo de novo várias vezes, enquanto estudo e descubro mais do trabalho de Bob, pelo próprio Bob.
Mas enquanto os pensamentos continuam, me pergunto se não seria essa a melhor forma de registrar em celulóide a vida de um artista? Através de seus trabalhos; a não ser que o próprio artista escreva o roteiro, mas seria uma puta de uma coisa Norma Desmond a ser feita.
Nos créditos de abertura lê-se "inspirado pela música e várias vidas de Bob Dylan", e é aí que a coisa fica genial, porque não é baseado em alguma biografia específica.
E "inspirado" é uma palavra bem mais abrangente que "baseado"; você pode dizer que dá tudo no mesmo, mas se prestar bem atenção às palavras e suas camadas, você notará a diferença entre elas.
No fim, em "Não Estou Lá" parece realmente que ninguem está lá! Você sabe que eles estão falando de Dylan, mas será mesmo? O filme apresenta uma honestidade crua em relação ao fato de que aquela é a visão de Haynes e é por isso [à minha concepção] que o filme é tão intrigante, exigente e [por que não?] inspirador.
De agora em diante tenho duas missões: descobrir Dylan e Haynes.
[Musique: 1234 - Feist]

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Emqetchy Inutel!!1!

Enquete realizada num momento de vagabundagem e tédio extremos, sem nenhum fim conclusivo ou motivo decente.
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Alguém já teve ejaculação precoce contigo? [Ou] Você já teve ejaculação precoce com alguém?
Das 7 pessoas entrevistadas na pesquisa física, 1 não quis responder, 2 disseram que não e 4 [YES QUATRO!] disseram que SIM!!!!
Pelo visto o caso é mais comum do que parece.
Dessas quatro, uma delas [não vou dizer quem (OBEVIL!) - e a pessoa por favor não se entregue rsrs] se aplica ao caso da segunda pergunta; aparentemente ela estava bebão e há muito tempo sem gozar e a outra criatura ainda por cima rebolava de mais. Daí sabe como é né... DAQUELE JEEEEITO!! Todas as outras sofreram com a precoce ejaculation, ora porque estavam há quase 2 horas de preliminares, ou por meros 10 minutos mesmo. A última pessoa desconversou e foi preparar uma comida, pra não ter que me contar o basfond. rsrs
Fim das contas: se uma dia gozarem antes de te comerem, exija uma reparação okay!! Nada de deixar desleixo barato!
Agorem votem acá e não esqueçam de comentar!! AEAEAEAEAEAEEE rs


[Musique: Thick Ear - Bent]

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Sobre O Conservadorismo da Academia

Rs... eu sei que eu deveria ligar o nemli quando ouço as pessoas dizendo que o Oscar é uma premiação conservadora, mas é que eu não resisto a uma boa briga.
Yes, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas é... medrosa! E pior, muitas vezes mostra sinais de atraso. Às vezes, porém, ela dá uns passos ousados; pegue 2005 por exemplo, ano cocô no cinema em geral, vários filmes que não eram ruins, mas também não eram maravilhosos; o ruim é que todos carregavam poses pavônicas, alguns por si próprios [oi Steven Spielberg], outros colocados por segundos e terceiros [alô Brokeback Mountain]. Aí a Academia nomeia as seguintes obras à sua premiação máxima: "Brokeback Mountain", Capote, Boa Noite E Boa Sorte, Munique and Crash.
Analisemos rapidamente uno per uno. "Capote" tem o elemento biografia que a Academia tanto adora, mas boa parte da empolgação dele no Oscar se deve à atuação impecável [e vencedora] de Philip Seymour Hoffman; "Munique" é a tabela de a Academia sempre se sentir obrigada a indicar Spielberg por qualquer coisa que ele faça; "Boa Noite e Boa Sorte" é a boa história política do passado servindo de exemplo para uma do presente [McCartismo X Comunismo nos EUA/Bush X Islã]; "Crash" é o drama-melão de mensagens que se deu bem pela campanha [nojenta] da Oprah Winfrey + o fator de culpa dos brancos americanos; e o Brokeback Mountain era o único que realmente cheirava a algo revolucionário pelo teor controversial [G-A-Y], porém não passava de uma dramalhão como qualquer mexicano hollywoodiano.
Todos os filmes indicados a melhor filme tratavam de temas sociais, mais especificamente das minorias americanas. Comunistas, gays, mulçumanos, negros e latinos estavam todos lá marcando presença, mostrando que a Academia parecia estar prestando atenção a coisas que o americano em geral ignora. Meus desafetos reais nesse ano são: "Munique", que roubou duas vagas do belíssimo O Jardineiro Fiel de Fernando Meirelles - melhor direção e melhor filme. E "Crash", um filme bem menor do que realmente é, mas que recebeu uma campanha fabricada de última hora [o filme era do começo de 2005 e praticamente ninguém se lembrava dele]. Crash é daqueles filmes que só serão lembrados por terem roubado o Oscar de filmes melhores e de maior ressonância social. Brokeback Mountain, na minha opinião, não é um filme maravilhoso - pra mim, é enfadonho e não tem nada de extraordinário; contudo é ousado em sua temática, coisa que Crash tenta ser, mas no fim das contas acaba sendo mais um filme que fomenta os maniqueísmos hollywoodianos de bem X mal; portanto, o filme de Ang Lee era o grande merecedor daquele ano.
É por essas e outras que eu digo que a Academia é lenta beirando ao conservadorismo, mas não porque ela não indica mais Lars von Triers ou filmes indies [que são em sua maioria lixos pretenciosos], ou porque ela dá mais atenção para os filmes que têm bastante dinheiro para aparecerem mais. O Oscar não é um sinal de qualidade, não premia o melhor do ano [vide Crashs, Halle Berrys e Charlize Therons da vida]; mas há sim qualidade e ousadia [mesmo que tímida] no Oscar!
Tiros em Columbine é vencedor de um prêmio da Academia, A Luz é Para Todos [1947] também, Beleza Americana também é vencedor de melhor filme, entre outros.
PS: Também não venham me dizer que é uma premiação comercial! Porque há mais de anos que os indicados a melhor filme não chegam nem à lista dos mais assistidos nos EUA em seus respectivos anos.
[Musique: The Onliest - Feist]

Continuando A Feist Life

Estive por meses preocupado com minha Indie-nização, mas para que se preocupar quando se tem essa molier do mel corassal. Depois desse nunca andarei esteiras rolantes normalmente!

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Façam Um Favor A Vocês Mesmos:

Baixem tudo que encontrarem pela frente que tenha a tal da Leslie Feist!! Felicidade até nas fossonas!!!
[Song: The Park - Feist]

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Oscareiro*: Juno

*Talvez haja spoilers*
Tudo começou quando li a crítica de the ho para Juno. Dizia:

Na melhor cena do filme, Vanessa [Jennifer Garner] encontra Juno [Ellen Page] no shopping. Ela pede para tocar sua barriga. O que segue é um diálogo solitário que não se compara a nada mais no filme. Este momento cerca o "sentimento global" que o filme tenta dar à sua heroína; um certo limbo, onde suas decisões começam a realmente importar e o quão apavorante e, ainda assim, mágico tudo se tornou. [Movies Kick Ass]
- A personagem-título:
O que se seguiu foi toda uma discussão sobre as falhas do filme. Beleza, você pode dizer que somos bitches negativas, mas se você quer ler adorações cegas sobre Juno, é só googar o filme.
Ambos achamos Juno um filme tremendamente fofo, com personagens estranhos e charmosos, e maravilhosas performances. Mas possui uma irresponsabilidade e algumas irrealidades que são meio bizarros. Eu disse:

Também é minha cena favorita: a que ficou presa em minha mente por séculos e eu concordo completamente com a nota que você deu [3 de 4], porque o filme é mega lindo e engraçado, mas meio irresponsável. Quero dizer, beleza, é o filme de Junoe talvez foi a intenção de Cody fazê-lo assim. Mas como Juno se move pela história, como se fosse cool demais [é cool por ter engravidado, é cool por querer abortar, é cool por decidir mantê-lo etc]… e como todo mundo parece apoiar toda sua irracionalidade e prepotência…
Ao qual the ho respondeu:

Eu sei! Exceto Vanessa e a madrasta [Allison Janney].

A conclusão é que o roteiro de Diablo Cody venera o comportamento inconseqüente de Juno na maior parte do tempo.
- Sobre realidade:

Claro que estamos cagando pra realidade nos filmes, mas no fim do dia, quando você segue com sua vida, é o "nível de abstração" que você tira dele [ou de qualquer outra forma de arte] que diz o quão importante ele é pra você ou não. Por nível de abstração digo: o quanto o filme gruda em sua cabeça; como the ho disse: "porque eles duram em sua mente", quando eu disse que o casal Loring eram os únicos personagens perto da realidade.

The ho vai mais a fundo em sua crítica, dizendo:

Surpreendentemente esse não é um drama de família pesado, mas uma comédia fofa, indie e "olha como sou estranha", que usa seu gênero para ignorar repercussões mais profundas (que ninguém se importa com a quantidade de DSTs que Juno poderia ter pego é meio perturbante). [MKA]
Eu acrescentaria aborto a essas repercussões. O filme escolhe evitar a discussão; até aí tudo bem. Mas isso reflete em como Hollywood ainda lida com o assunto, como li uma vez num blog do Guardian.
Você já encontrou algum pai que tratasse a gravidez da filha adolescente com tamanho descuido e sarcasmo como o pai de Juno [J.K. Simmons]? Ou um garoto tão idiota que não quereria participar de qualquer decisão sobre o futuro de sua cria [Michael Cera]? Sobram os Lorings e a madrasta de Juno como as únicas pessoas com quem vocês esbarraria na vida real.
Sobre Mark Loring [Jason Bateman] the ho diz:

Mark brilha com os sonhos de ser rock star que, ele acha, que sua esposa o impediu de realizar, enquanto ela se torna inconsciente aos sentimentos dele, porque, para ela, eles já teriam se tornado um nesse momento. O sorriso vazio de Bateman captura a alegria de sonhos perdidos há tempos, combinada ao egoísmo de se recusar a crescer. [MKA]
No MSN ele mencionou uma discussão com Andres sobre Vanessa:

Tive uma pequena discussão com Andres porque ele disse que Vanessa tinha TOC e Mark era o cara mais legal da vida; [eu disse: discordo plenamente.] (...) Eu também, mas isso mostra como o filme só funciona efetivamente com eles. D-us sabe que eu não brigaria de jeito nenhum sobre os tic tacs laranjas.
Fui adiante dizendo que é quando o filme tenta nos fazer odiar Vanessa por não ser excêntrica como os outros, que ele começa a falhar:

O que acho é que Vanessa era um tanto obsessiva. Ela queria (tanto) ter aquele bebê, que às vezes parecia que ela mal sabia porquê; é aí também onde acho que o roteiro de Cody começa a falhar. Senti que quando a relação de Juno e Mark começa a desenvolver, parece que o filme está tentando nos fazer odiar Vanessa por parecer desesperada. Contudo, o filme é de JUNO, talvez era para ser assim; porém novamente, aposto que muitas pessoas não gostaram de Vanessa pelo fim do filme (porque) pensaram que ela era muito fria.
E para um filme que se gaba por ser tão indie e excêntrico, julgamento à diferença deveria ser a última coisa a ser endorsada. Isso leva ao pensamento de que a maioria dessas comédias adoráveis, com toda sua linguagem alternativa e roteiros pop-culturais são os mais conservadores.

- Sobre o Oscar, Ellen Page e Roger Ebert.

The ho: Nós soamos como Ebert e [Richard] Roeper no programa deles; exceto que Ebert se masturba por Juno, mas whatever, acho que Page vai ganhar.
Moi: Eu não e espero que não.
The ho: Bem, se tenho que te lembrar, Ebert cria um ganhador do Oscar a cada ano. Geralmente é aquele que a gente nunca escolheria, mas ele é bem poderoso assim.
Moi: Rs eu sei. Mas quem é que sabe? As coisas têm estado sólidas pra Christie.
The ho: Elas também estavam para Sissy Spacek em 2001. Até Ebert começar a fazer campanha ferrenha para A Última Ceia.
Em simples e curta conclusão: não escolheriamos Juno como melhor filme de 2007, nem Page como a melhor atriz. Mesmo se amamos ambos.
*Oscareiro: já que fevereiro é o mês do meu inferno astral, nomeamo-nos oscareiro, pra eu não pensar tanto nele.
[Song: It's Cool To Love Your Family - Feist]

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Inferno Astral

Inferno astral é o período de 30 dias que antecede um aniversário de uma pessoa. Senso comum sabe que ele consiste em todo tipo de merda que acontece na vida da pessoa. Astrologistas dizem que é quando um ciclo na vida de uma pessoa termina, por isso a bagunça emocional e [algumas vezes] racional. O inferno de Lucas começa 26.02 e ele já está se preparando pra caca.
Engraçado é que o Guia de Consciência Semanal da Cabala falou sobre ego e como devemos sempre mantermo-nos ligados em relação a ele; mas a primeira coisa que li sobre inferno astral tratava apenas de introspecção. Beleza, isso também é algo a ser feito - considerando que ter consciência inclui conhecer a si mesmo - mas talvez também seja tempo de olhar para grande figura também.
Foi quando achei outro texto que dizia:
Segundo o astrólogo Eduardo Maia, o "Inferno Astral" só acontece quando não percebemos que precisamos sair do palco para contemplar mais o mundo e nos desapegarmos, em benefício daqueles que precisam de uma ajuda emocional ou prática. "É um período de ser instrumento para o bem dos outros e não estar tão preocupado com causas próprias", afirma. Como isto geralmente não acontece, vem a angústia, o vazio e a sensação de desorientação. [Porto Do Céu]
Meu inferno astral termina 28 de março e até lá meu comportamento submarino usual será guiado por uma antena ligada às pessoas.
Soa contraditório: c'est moi na maior parte do tempo.
[Musique: Moving - Kate Bush]